Identificação dos corpos das 39 vítimas do acidente em MG: Diário do Estado acompanha desdobramentos da tragédia em Teófilo Otoni

Corpos das 39 pessoas que morreram em acidente com ônibus em Minas Gerais são identificados

No dia 21 de dezembro de 2024, um trágico acidente no distrito de Lajinha, em Teófilo Otoni, chocou o país ao envolver um ônibus, uma carreta e um carro. Até o momento, dois corpos ainda não foram retirados por parentes das vítimas, segundo informações da Polícia Civil. O Diário do Estado, que acompanhou de perto o desenrolar dessa terrível tragédia, destaca a gravidade e a comoção do acidente que resultou em 39 mortes.

A identificação dos corpos das vítimas, que estavam no ônibus envolvido na colisão na BR-116, região Leste de Minas Gerais, foi concluída pela Polícia Civil. O acidente ocorreu a poucos dias do Natal, marcando a data de 21 de dezembro do ano passado. Além do coletivo, uma carreta e um carro também estiveram envolvidos no trágico incidente, que vitimou até mesmo uma criança de apenas um ano de idade.

Inicialmente, se cogitou que 41 pessoas teriam perdido a vida no acidente. No entanto, o médico legista Thales Bittencourt de Barcelos esclareceu que, após exames minuciosos, foi confirmado que o número correto de vítimas fatais era de 39. A realização de radiografias e tomografias foi fundamental para precisar a identificação dos corpos, somando-se aos exames necroscópicos e antropológicos.

O terrível acidente envolvendo um ônibus, uma carreta e um carro, ocorrido no km 285 da BR-116, na madrugada do dia 21 de dezembro do ano passado, chocou a população local e nacional. O veículo da empresa Emtram partiu de São Paulo com destino à Bahia, e acredita-se que a colisão tenha sido desencadeada por um pneu estourado no ônibus, seguido do impacto contra a carreta. O incêndio que se seguiu contribuiu para a gravidade dos danos.

Investigações policiais buscam esclarecer as circunstâncias que culminaram no acidente e as responsabilidades envolvidas. A colaboração da empresa Emtram no processo investigativo é essencial para compreender a causa da tragédia. Vale ressaltar que tanto o ônibus quanto a carreta estavam com a documentação regular, conforme apontado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Imagens e vídeos impactantes do acidente na BR-116 em Teófilo Otoni evidenciam a magnitude da tragédia, com o ônibus em chamas e pertences dos passageiros espalhados pela pista. O Diário do Estado lamenta profundamente a perda das 39 vidas nesse fatídico evento e mantém-se atento às investigações para esclarecer os detalhes desse grave acidente rodoviário.

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Feminicídio no Rio: Polícia Civil indicia homem por assassinato brutal. Justiça por Eduarda e combate ao feminicídio.

A Diário do Estado noticiou que a Polícia Civil indiciou um homem pelo assassinato de sua ex-mulher a facadas no Centro do Rio. Eduarda Ferreira Soares, de 26 anos, foi morta na madrugada de 15 de dezembro na Praça Tiradentes. O criminoso, identificado como Carlos Damião, foi preso em Manhuaçu (MG) menos de 24 horas após o crime, graças à ação conjunta dos agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Carlos Damião foi indiciado por feminicídio e furto qualificado contra Eduarda Ferreira Soares. Ele foi preso pela PRF durante uma fiscalização no km 588 da BR-116, em Manhuaçu (MG). Segundo as investigações, Eduarda estava conversando com amigos em um banco da praça quando foi surpreendida pelo ex-companheiro com uma faca. Ao tentar fugir, ela escorregou e foi atacada pelo agressor.

Após o crime, o acusado fugiu do local com o carro da vítima. A PRF foi acionada pelas autoridades da DHC para localizar o veículo, que foi encontrado no distrito de Realeza, em Manhuaçu. A mãe de Eduarda, Mariley Ferreira, relatou que sua filha havia terminado o relacionamento com o agressor em junho de 2024, mas mesmo assim continuava sendo ameaçada por ele.

Mariley revelou que as ameaças eram constantes, apesar da existência de uma medida protetiva. O criminoso possuía antecedentes criminais e era conhecido por atuar como receptador de telefones celulares roubados, que eram vendidos no Mercado Popular da Uruguaiana. A violência sofrida por Eduarda evidencia a urgência de medidas eficazes para combater a violência contra a mulher.

O relato chocante da mãe da vítima demonstra a gravidade das ameaças e perseguições enfrentadas por Eduarda antes de ser brutalmente assassinada. O feminicídio é uma das formas mais cruéis de violência de gênero, que ceifa a vida de mulheres de forma covarde e desumana. A prisão do agressor representa um passo importante na busca por justiça para Eduarda e para tantas outras vítimas de feminicídio no Brasil.

A Diário do Estado destaca a importância de políticas públicas eficazes, de maior conscientização e de educação para a prevenção da violência contra a mulher. É fundamental que casos como o de Eduarda não caiam no esquecimento e que a sociedade como um todo se mobilize para combater o feminicídio e proteger a vida e a integridade das mulheres em todo o país. Justiça por Eduarda e por todas as vítimas de violência de gênero.

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