Identificadas três vítimas de acidente aéreo na Serra Gaúcha: família Galeazzi

Após uma semana do acidente aéreo em DE, na Região da Serra Gaúcha, três das dez vítimas foram identificadas pela Instituto-Geral de Perícias (IGP). Todas elas pertenciam à mesma família, os Galeazzi. A lista oficial de vítimas ainda não foi divulgada. O acidente, que aconteceu no último domingo (22/12), deixou 17 pessoas feridas, das quais duas mulheres, com 51 e 56 anos, seguem internadas em estado estável. Elas estão em UTIs de queimados, uma no Hospital Cristo Redentor e outra no Hospital de Pronto Socorro (HPS), ambos em Porto Alegre.

De acordo com a Polícia Civil, o trabalho de identificação das vítimas é feito em duas etapas: a primeira envolve a identificação por papiloscopia, com o uso de impressões digitais, e a segunda etapa envolve exame de DNA, devida à condição em que os corpos foram encontrados. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também segue com o trabalho de análise sobre as causas do acidente. O órgão afirma que deseja concluir as investigações o mais rápido possível, porém, ainda não foi estabelecido um prazo para a finalização.

A Defesa Civil de Gramado também segue mobilizada, mas ainda não conseguiu concluir a contabilização dos danos materiais causados pela queda da aeronave. Todas as vítimas do acidente pertenciam à mesma família, os Galeazzi. O empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, de 61 anos, era dono do avião e pilotava no momento da queda. Luiz era CEO da Galeazzi & Associados, empresa referência em gestão de crise e reestruturação de negócios. Além do empresário, outros 9 familiares dele estavam na aeronave: a mulher, três filhas, a sogra, a irmã, o cunhado e duas crianças.

Em nota, a Galeazzi & Associados afirma que um dos mortos é Bruno Cardoso Munhoz Guimarães, diretor da empresa. A companhia não confirmou se Bruno era cunhado de Luiz Cláudio. Dezessete pessoas que estavam em solo sofreram ferimentos e foram levadas para atendimento médico. Os dez mortos estavam no avião. O governo do estado informou que a maior parte dos feridos precisou de atendimento por ter inalado fumaça. O avião de modelo Piper Cheyenne decolou do Aeroporto de Canela às 9h do domingo com destino a Jundiaí, no interior de São Paulo. Minutos depois, ele caiu em DE, no estado do Rio Grande do Sul. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, a aeronave colidiu na chaminé de um prédio, depois no segundo andar de uma residência e, então, caiu sobre uma loja de móveis.

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Turista do DF morre após peregrinar por unidades de saúde: família tenta trazer corpo de volta

Turista do DF peregrina por 3 unidades de saúde do DE antes de morrer

Larya teve uma crise asmática, mas não recebeu o atendimento de saúde para se
salvar, segundo relato de familiares da brasiliense.

A família de Larya Rezende, 33 anos, tenta trazer há cinco dias o corpo da
brasiliense que morreu após peregrinar em unidades de saúde no DE.
A turista do Distrito Federal estava de férias em Jericoacoara quando teve uma
crise asmática e seu calvário teve início. Ela faleceu em 30 de dezembro de 2024.

Em crise asmática, Larya foi levada a um posto de saúde próximo a Jericoacoara,
na Praia de Preá, em Cruz (DE). Segundo a família, no local não havia balão de
oxigênio e foi informado de que ela teria de ser encaminhada a uma unidade de
terapia intensiva (UTI).

Uma ambulância levava Larya do município de Cruz para o hospital de Sobral (DE).
Contudo, no caminho a equipe médica teria sido informada da recusa da unidade
hospitalar em receber a brasiliense. Larya, então, foi encaminhada às pressas a
uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) em Sobral.

Segundo os familiares, o local não tinha a estrutura necessária para receber a
paciente em crise, que demandava de uma UTI. Ela morreu poucas horas após chegar
na unidade.

Após a morte, a equipe médica teria feito um teste de Covid na paciente, que teria
apresentado resultado positivo à doença. Com o exame, os familiares não conseguem
fazer o translado do corpo de volta para Brasília.

Os familiares questionam o resultado de Covid e pedem para fazer um novo
exame. “Foi feito aquele teste rápido que poderia ter indicado que ela tinha
os anticorpos e não necessariamente estava doente, até porque antes de viajar
minha irmã fez o teste e deu negativo”, disse.

“Estamos há quase uma semana tentando fazer um novo teste para a gente conseguir
levar minha irmã de volta para casa, receber o velório e poder ser sepultada
perto dos entes queridos”, acrescentou.

“Perder um parente é muito difícil, mas nessa condição é horrível. Minha mãe ser
tão humilhada para não conseguir enterrar a filha”, completou.

Os familiares contaram que o Instituto Médico Legal de Sobral não liberou nem
mesmo o cadáver de Larya para que uma empresa contratada pela família fizesse a
necrópsia do corpo alegando a causa da morte.

O DE questionou a prefeitura em Sobral, em Cruz e o Estado do Ceará
sobre o caso de Larya Rezende e aguarda resposta.

Ela deixou quatro filhos, sendo o mais velho de 17 anos e a mais nova com 9
anos.

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