Uma idosa que foi atacada com uma seringa no Méier, na Zona Norte do Rio de Janeiro, só terá certeza se está livre de infecções em seis meses. A vítima está passando por um tratamento com um coquetel preventivo contra possíveis infecções e será acompanhada pelos próximos seis meses, de acordo com informações repassadas pela Secretaria Municipal de Saúde. Após a agressão, a idosa foi levada ao Hospital Salgado Filho, onde passou por uma série de exames e foi encaminhada para uma clínica da família, conforme relatado pelas autoridades.
A mulher responsável pelo ataque foi presa por agentes do programa Segurança Presente. Identificada como Karina Soares, de 24 anos, ela responderá por crime de perigo de contágio de doença grave, bem como por porte de droga para consumo próprio, pois foi encontrada com um envelope contendo uma substância branca. O incidente ocorreu na Rua Dias da Cruz, onde a vítima, uma professora primária de 64 anos, foi agredida enquanto descia de um veículo de aplicativo.
Durante uma entrevista ao RJ2, a idosa lamentou a situação, destacando a incerteza vivida no momento: “Se eu fui contaminada, se o remédio fez efeito, só depois de seis meses. Olha a vida que eu vou levar”. A agressora teria se aproximado de forma agressiva, segurando uma seringa, e efetuado o ataque enquanto a vítima se preparava para ir ao banco e fazer compras na farmácia.
Após o incidente, a mulher foi conduzida à 25ª DP (Engenho Novo) para as investigações necessárias. Enquanto isso, a vítima segue sob cuidados médicos, passando por um tratamento preventivo de 28 dias. A expectativa é de que somente após seis meses os exames poderão confirmar se a idosa foi ou não infectada. A violência do ataque chocou a região e gerou repercussão, levando à prisão da agressora e à abertura de um processo para esclarecimento dos fatos.