Idosa é encaminhada à delegacia após ser flagrada arranhando carros, em Goiânia

Uma idosa de 73 anos foi encaminhada à delegacia após ser flagrada arranhando carros que estavam estacionados em uma academia próxima à casa dela, no Jardim Guanabara, em Goiânia. O flagrante ocorreu nesta terça-feira, 21, mas segundo a Polícia Militar (PM), as vítimas afirmaram que os veículos vinham sendo arranhados há um certo tempo.

Entenda melhor o caso da idosa arranhando os carros

Para tentar descobrir o motivo dos carros aparecerem com a pintura danificada, dois frequentadores do local decidiram ficar de vigia na porta da academia para tentar ver quem era o responsável pelos prejuízos.

Ao ficaram observando a movimentação ao redor dos carros, os homens avistaram a idosa caminhando pela rua, de forma suspeita. Em um dado momento, eles conseguiram visualizar a mulher arranhando um veículo com o auxílio de uma pedra e, depois, retornando à sua residência. 

Segundo a PM, depois de perceber que havia sido vista praticando o crime, a idosa fugiu do local em uma bicicleta. Após o flagra, as vítimas acionaram a corporação, que compareceu no local para averiguar a situação. 

Em depoimento à corporação, a mulher negou que tenha realizado os delitos. Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) de dano e cientificado foi lavrado pela corporação.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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