Idosa é mantida em cárcere privado em hotel abandonado, em Goiânia

Idosa é mantida em cárcere privado em hotel abandonado na Rua 4, Centro de Goiânia

Idosa é mantida em cárcere privado em hotel abandonado, em Goiânia

No último domingo, 23, foi preso um homem suspeito de manter uma idosa de 68 anos em cárcere privado dentro de um hotel abandonado na Rua 4, no Centro de Goiânia.

A vítima estava sem comer e beber há 36 horas, antes da prisão do suspeito que a manteve sob domínio por cerca de um mês no local abandonado.

De acordo com a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), a idosa é de Cuiabá, capital do Mato Grosso, e veio para Goiânia acreditando na promessa de ajudar a tirar seu neto da cadeia.

O suspeito seria companheiro da vítima e a convenceu de que ficar no hotel abandonado facilitaria para proceder com a retirada do neto da cadeia.

O caso foi denunciado anonimamente para a PMGO que, ao chegar no local indicado, encontrou a idosa debilitada, sem comer e sem beber há quase dois dias e com 10 kg a menos do que peso normal.

Além do cárcere privado contra a idosa, o suspeito subtraiu R$ 36 mil da conta bancária da vítima e foi encontrado pelos policiais nas imediações do hotel e foi preso. Somente por cárcere privado, o suspeito pode ser condenado de um a três anos de reclusão em regime fechado e, por roubo, a pena pode variar entre quatro a dez anos.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes

Militares suspeitos de arquiteta golpe trariam Moraes para Goiânia, afirma PF

Nesta terça-feira, 19, a Polícia Federal (PF) realizou a Operação Contragolpe, visando desarticular uma organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula após as eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro Alexandre de Moraes do STF revelou que o grupo criminoso planejava levá-lo para Goiânia, onde ele seria mantido refém. Os suspeitos incluem o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rafael Martins de Oliveira, o policial federal Wladimir Matos Soares, e o major Rodrigo Bezerra Azevedo, que foi preso em Goiânia.
 
Segundo o ministro Moraes, o plano do grupo tinha três possibilidades de desfecho: prender o ministro no dia da posse presidencial e levá-lo para Goiânia, matá-lo no caminho entre Brasília e Goiânia, ou enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal. Essas informações foram baseadas no relatório da PF.
 
A PF constatou que o grupo realizou o monitoramento da residência oficial do ministro do STF. As mensagens trocadas entre os integrantes do grupo, identificado como “Copa 2022”, demonstram que estavam preparados para executar ações com o objetivo de prender Moraes. A operação clandestina foi cancelada após o adiamento de uma sessão do STF.
 
Os acusados executaram a operação clandestina “Copa 2022” no dia 15 de dezembro de 2022, três dias após a cerimônia de diplomação de Lula e Geraldo Alckmin pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para evitar deixar rastros, usaram linhas telefônicas de terceiros e codinomes como Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Japão e Gana, comunicando-se via aplicativo Signal, cujo conteúdo é criptografado.
 
A investigação também indicou que os investigados tinham um plano para assassinar Lula e Alckmin. Na data da operação, Lula estava em São Paulo, participando de um evento com catadores de materiais recicláveis, enquanto Alckmin se reunia com governadores em um hotel em Brasília.

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