Idosa é presa por enterrar cachorro vivo

Uma idosa de 82 anos foi presa nesta terça-feira,7, após enterrar um cachorro vivo em um buraco cavado no quintal.

Uma idosa de 82 anos foi presa nesta terça-feira,7, após enterrar um cachorro vivo em um buraco cavado no quintal. De acordo com a mulher, ela teria se sentido incomodada com os latidos do animal que não a deixava dormir. O caso ocorreu na cidade de Planura, em Minas Gerais.

A Polícia Civil (PC) foi chamada no local, e a idosa teve a prisão em flagrante decretada por maus-tratos contra animais.

A tutora do animal, conta ter acordado e logo em seguida foi abordada pela mulher, que reclamou do barulho do animal. Segundo ela, os latidos do cachorro  não a deixava dormir e, por isso, tinha enterrado o cão.

A dona do animal, logo notou no local um espaço com terra fofa e começou a cavar com uma enxada, foi então, que percebeu que o cachorro estava vivo e se mexia lá dentro.

O vídeo gravado repercutiu nas redes sociais, e mostra o momento em que o animal deixa o buraco correndo.

Prisão

De acordo com a PC, a idosa confessou o crime, e ainda não demostrou arrependimento, falando que faria novamente se houvesse necessidade. Ela foi encaminhada a central de flagrantes e ao sistema prisional do município.

Em nota a Polícia Civil informou que “a investigação prossegue para completa elucidação dos fatos.”

Assista o vídeo:

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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