Idosa que “ressuscitou” no próprio caixão morre uma semana depois

Idosa que "ressuscitou" no próprio caixão morre uma semana depois

Uma semana depois de acordar durante o próprio funeral, dentro do caixão, Bella Montoya morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória. A idosa de 76 anos, que é natural do Equador, precisou ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral Martín Icaza, na cidade de Babahoyo. Ela também sofreu um derrame e estava em estado de saúde muito delicado nos últimos dias.

Relembre o caso da idosa que acordou no caixão

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra a idosa no caixão aberto e respirando com dificuldade após o confinamento prolongado, enquanto dois homens a ajudam a sair do local.

De acordo com um dos filhos dela, o hospital havia entregado uma certidão de óbito dela, mas ela “bateu” no caixão para ser resgatada. “Minha mãe está recebendo oxigênio. O coração dela está estável. O médico apertou a mão dela e ela reagiu. Eles disseram que isso é bom, porque significa que ela está reagindo aos poucos”, acrescentou o filho ao jornal ‘El Universo‘, uma semana atrás.

Bella Montoya foi declarada morta no hospital público Martin Icaza, na cidade de Babahoyo, sudoeste do Equador. A idosa foi internada com diagnóstico presumível de acidente vascular cerebral e teve uma parada cardiorrespiratória, sem responder às manobras de reanimação. O médico de plantão confirmou a morte, apontou o ministério da Saúde.

A pasta anunciou a criação de um Comitê Técnico Nacional para investigar o caso e determinar responsabilidades. A idosa teria sofrido uma catalepsia, de acordo com a imprensa local, e por isso houve o funeral.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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