Justiça solta golpista do amor acusado de fraudar documento para financiar carro de luxo

Um idoso de 70 anos está usando tornozeleira eletrônica, sendo acusado de aplicar golpes emocionais e financeiros por meio de aplicativos de relacionamento em um processo paralelo. Um vídeo chocante mostra o idoso sendo preso por fraude de documentos para financiar um carro de luxo, o que resultou em sua prisão dentro de sua residência em Santos, litoral de São Paulo. Após ter sido solto, ele agora está sob monitoramento eletrônico, conforme reportado pelo DE.

O Ministério Público Federal denunciou o idoso por adulteração de uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em nome de outra pessoa, além de ter encontrado um boleto de financiamento de veículo na casa do acusado. O vendedor do carro também o reconheceu, reforçando a acusação. O homem já foi condenado por estelionato em 2018 e é investigado por enganar mulheres, prometendo amor e extorquindo grandes quantias de dinheiro, conforme informações do DE.

O acusado não se manifestou no processo de fraude do financiamento do veículo, levando o MPF a pedir sua prisão preventiva por se esconder da Justiça para continuar praticando crimes. A juíza Michelle Camini Mickelberg revogou a prisão preventiva, substituindo-a por monitoramento eletrônico e impondo medidas cautelares, como comparecimento periódico ao juízo e comunicação de mudanças de contato ou emprego.

Em um caso específico, o idoso enganou uma mulher em um aplicativo de relacionamento, apresentando-se como um empresário milionário, resultando em um prejuízo de mais de R$ 350 mil. A juíza destacou a saúde debilitada do idoso e a falta de indícios de querer fugir, levando à decisão de substituir a prisão por monitoramento. O advogado de defesa afirmou que seu cliente nega as acusações e está disposto a provar sua inocência.

A Justiça optou por manter o idoso sob monitoramento, garantindo sua presença nos trâmites legais e a oportunidade de comprovar sua inocência no decorrer do processo. Com a decisão da magistrada, o acusado terá que seguir as medidas cautelares impostas, comparecendo regularmente ao juízo e informando qualquer mudança relevante. O advogado ressaltou a importância da ação penal para esclarecer a situação e provar a inocência de seu cliente, finalizando sua afirmação ao DE.