Idoso acusado de matar passageiro por luz acesa no ônibus é denunciado à Justiça

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou Alonço José da Silva Filho, 63 anos, por ter matado o passageiro que estava em outra poltrona no ônibus em que ambos viajavam, no dia 8 de março, na BR-153. O crime, conforme apurado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na época, aconteceu porque a vítima, Marcos Oliveira Morais, 53 anos, se negou a apagar a luz que ficava acima do assento.

Alonço é acusado de matar Marcos com uma faca, enquanto o ônibus passava por Aparecida de Goiânia. Segundo a PRF, o ônibus seguia de Anápolis rumo ao estado de São Paulo.

O caso

De acordo com o MPGO, o promotor de justiça Daniel Roberto Dias do Amaral denuncia que Marcos foi morto com uma facada no peito. Ainda de acordo com o órgão, o denunciado se mostrou agressivo e alterado desde o início do trajeto, proferindo ofensas e palavrões.

Quando o motorista apagou as luzes internas, a vítima acendeu a luz individual de leitura de sua poltrona. Esse fato, segundo o promotor de Justiça, desagradou Alonço José, que passou a xingar o passageiro, ordenando que ele apagasse a luz. De acordo com o MPGO, a vítima tentou acalmar o homem, mas ele continuou com as ofensas e foi até ele. Quando a PRF chegou ao local, na BR-153, a equipe de saúde da Triunfo Concebra tentava reanimar a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu no ônibus. Conforme informou a PRF à época, Alonço jogou a faca no mato. Ele segue preso preventivamente desde o dia do crime.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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