Idoso de 85 anos falece por Covid no Ceará; filho policial também infectado

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Idoso de 85 anos morre por Covid no Ceará; filho dele também testou positivo

O estado teve 49 mortes pela doença até dezembro, e mais de 18 mil casos.

Um idoso de 85 anos faleceu, nesta terça-feira (10), devido à Covid-19, em Camocim, no interior do Ceará. O filho dele, que é policial militar, também testou positivo.

A Secretaria da Saúde do Ceará informou que foi notificada sobre o óbito. Em 2024, foram confirmados 18.496 casos da covid-19 no Estado, sendo 49 óbitos até dezembro. O DE tenta contato com a Prefeitura de Camocim.

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O idoso possuía comorbidades. Ele sentiu arritmia cardíaca e respiração ofegante no último (8), foi atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Camocim, e recebeu alta após melhorar.

Nesta terça, ele voltou a apresentar sintomas, e foi levado para o Hospital Municipal. O exame de Covid deu positivo, e ele foi transferido para a UPA novamente.

A família do idoso foi testada para Covid. O filho dele, que é policial militar, testou positivo. Ele apresentou sintomas como febre e tosse.

CRESCIMENTO DA COVID NO CEARÁ

O Ceará vive um aumento nos casos de Covid-19, o que ascendeu um alerta nas autoridades. Entre os dias 24 e 30 de novembro, foram registrados 3.106 casos no estado, de acordo com dados do IntegraSUS.

Além disso, a taxa de positividade dos exames alcançou a marca de 50% na última semana de novembro; de cada duas pessoas que fizeram o teste, uma teve a doença confirmada.

Diante do aumento de casos, a Sesa emitiu novas orientações aos serviços de saúde para conter a disseminação do vírus. Como medida preventiva, visitas na Maternidade Escola foram suspensas devido a um surto na unidade.

CIRCULAÇÃO DE NOVAS SUBLINHAGENS DA ÔMICRON

O aumento na positividade e no número de casos tem sido associado à circulação de variantes da Ômicron, uma cepa do vírus. A XEC, como foi batizada, é uma derivação da Ômicron e vinha se espalhando em outros países.

No Brasil, os primeiros casos foram identificados pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras referentes a duas pessoas que residem na capital fluminense e não viajaram para o exterior recentemente.

Os primeiros pacientes detectados no Rio de Janeiro com a variante do vírus se curaram da doença.

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