Idoso desaparecido há 15 dias é encontrado morto em usina de SP: família e autoridades investigam

O caso do idoso Renato Fehr, de 79 anos, que estava desaparecido há 15 dias, teve um desfecho trágico com a descoberta de seu corpo em avançado estado de decomposição na antiga usina da Fazenda Palmeiras, em Araras (SP). O idoso, que era morador de Leme (SP), foi visto pela última vez no dia 10 de novembro nas proximidades da fazenda, vestindo shorts, camisa e crocs, e as vestimentas coincidiam com as encontradas no corpo encontrado.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o corpo de Renato Fehr foi reconhecido pela família e exames periciais foram solicitados ao Instituto de Criminalística (IC) de Limeira. O caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia de Araras e a Polícia Civil está investigando as circunstâncias do óbito. O idoso foi encontrado após dias de buscas intensas com a colaboração da Guarda Civil Municipal (GCM) e da população local.

A família de Renato Fehr mobilizou uma verdadeira força-tarefa para tentar localizá-lo, contando com cães farejadores, barcos, drones e até mesmo um avião ultraleve para sobrevoar a região. O aposentado Lourival Siqueira relatou ter visto o idoso na entrada da fazenda, em estado de confusão e debilidade, porém, Renato recusou ajuda e afirmou estar bem a trabalho. Posteriormente, a família recebeu informações através das redes sociais sobre a presença do idoso em uma área de mata e a bicicleta dele foi encontrada estacionada nas imediações.

Apesar de todos os esforços da família e das autoridades para localizar Renato, o desfecho foi triste com a confirmação de seu falecimento. A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer as circunstâncias da morte do idoso. A comunidade local se comoveu com a história e prestou solidariedade à família nesse momento de luto e dor.

É importante lembrar que situações como essa reforçam a importância da comunicação e do trabalho em conjunto entre a população, as autoridades locais e os órgãos de segurança. O desaparecimento de pessoas vulneráveis, como idosos, requer uma resposta rápida e eficaz para aumentar as chances de localização com vida. A colaboração de todos é essencial para garantir a segurança e o bem-estar de toda a comunidade.

O desfecho trágico do desaparecimento do idoso Renato Fehr serve como alerta para a necessidade de atenção e cuidado com os familiares idosos e vulneráveis. A solidariedade e o apoio mútuo são fundamentais em momentos difíceis como esse, em que a comunidade se une em busca de respostas e justiça para os casos de desaparecimento. A investigação do caso segue em andamento, e a família e a cidade de Leme (SP) continuam em luto pela perda de Renato.

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Erro hospitalar causa troca de corpos em velório: Amiga alerta família sobre engano fatal

Amiga alertou família sobre velório de idosa trocada por erro de hospital; ‘Cheguei perto e vi que não era ela’, diz

Corpo de Neide Basso foi enviado à família de Neide Rossi, que segue internada na Santa Casa de Ribeirão Preto, SP. Família da idosa morta só descobriu falecimento 24 horas depois ao chegar para visita.

Um grave erro de comunicação terminou com o velório de uma mulher que ainda está viva. Ao chegar para velar a amiga Neide Rossi no último domingo (1) em Cravinhos (SP), a aposentada Odete Oliveira dos Santos tomou um susto. Ela percebeu que o corpo que estava no caixão não era o da vizinha que conhece há mais de 50 anos, mas sim o de outra pessoa.

“Inquieta, Odete procurou um funcionário da funerária e avisou-o sobre um suposto erro. Foi neste momento que eles conferiram o atestado de óbito e a documentação e confirmaram que a Santa Casa de Ribeirão Preto (SP) havia liberado o corpo de uma paciente chamada Neide Basso, moradora de Pontal (SP).

Neide Basso, de 81 anos, morreu no sábado (30) em razão de uma infecção urinária, enquanto que Neide Rossi, de 73 anos, segue internada na Santa Casa para tratar uma pneumonia. De acordo com Gilberto Boldrin, funcionário da funerária, o erro partiu da Santa Casa.

Enquanto a família de Neide Rossi descobria que a idosa estava viva, uma família de Pontal só tomou conhecimento da morte de Neide Basso 24 horas após o falecimento. O jornalista Daniel Basso, irmão dela, estava a caminho da Santa Casa para a visita, quando recebeu o telefonema de um sobrinho, que já estava no hospital, dizendo que tinha sido informado que Neide tinha morrido há um dia.

A família de Neide Basso registrou um boletim de ocorrência. Procurada, a Santa Casa de Ribeirão admitiu o erro. O hospital informou, em nota, que ocorreu uma inconsistência na comunicação com as famílias e disse que presta sua solidariedade aos familiares. A instituição reforça seu compromisso e se coloca à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos à família, oferecendo todo o acolhimento necessário, suporte e assistência. Ainda segundo a Santa Casa, uma análise interna detalhada foi iniciada para a apuração dos fatos.

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