Idoso é preso por violência doméstica e por manter filha refém em Ipatinga: caso chocante no bairro Iguaçu.

Idoso é preso por violência doméstica e por manter filha refém em Ipatinga

Um idoso, de 61 anos, foi preso, por violência doméstica, nesse domingo (24), no bairro Iguaçu, em Ipatinga [Diário do Estado].

A Polícia Militar foi até o local, que fica na avenida José Júlio da Costa, após uma denúncia anônima.

Na residência, os policiais encontraram a porta semiaberta e com sinais de arrombamento.

Antes dos militares chegarem, a mulher conseguiu escapar ao pular da sacada do imóvel para pedir ajuda, enquanto a criança permanecia sob o poder do pai.

Segundo a PM, dentro do apartamento, o homem estava exaltado e armado, desobedecendo as ordens para soltar a faca e libertar a criança.

Diante da gravidade da situação e da recusa do idoso em cooperar, os militares usaram uma pistola de impulso elétrico para imobilizá-lo.

Com a ação, os policiais conseguiram desarmá-lo, garantir a segurança da criança e fazer a imobilização.

As vítimas foram resgatadas e receberam atendimento no local.

A mulher relatou que o homem, que é ex-companheiro dela, bebeu e sem motivos aparentes, começou a agredi-la com socos, chutes e golpes de martelo.

Durante as agressões, a filha do casal tentou intervir, mas também foi agredida. O agressor fez ameaças de morte contra ambas e afirmou que provocaria a polícia para que fosse alvejado.

Mãe e filha foram atendidas pelo SAMU, que tinham diversas lesões e hematomas. O homem foi atendido por um médico, depois foi preso e levado para a delegacia da cidade.

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Câmara de Santa Rita do Sapucaí revoga aumento de salários de vereadores: Entenda o caso e os desdobramentos

Após pedido de suspensão do Ministério Público, a Câmara Municipal decidiu revogar o polêmico aumento de 83,6% nos salários dos vereadores de Santa Rita do Sapucaí, MG. A resolução que determinava o reajuste salarial, passando de R$ 4.118,33 para R$ 7.561,71, e o pagamento de uma bonificação de R$ 7,5 mil em parcela única foi anulada. Essa decisão foi tomada após o Ministério Público solicitar a suspensão do aumento.

O reajuste salarial dos vereadores de Santa Rita do Sapucaí foi aprovado pela Câmara Municipal no início de dezembro, com previsão de entrar em vigor em janeiro de 2025. A intenção era equiparar o salário dos parlamentares ao subsídio recebido por secretários municipais. No entanto, após o Ministério Público ajuizar uma Ação Civil Pública para barrar o aumento dos salários e o pagamento da bonificação, a situação mudou.

Após um acordo entre o MP e os representantes da Câmara Municipal, foi estabelecido que seriam prestados esclarecimentos sobre o reajuste salarial em uma audiência marcada para o dia 18 de dezembro. No entanto, a reunião foi antecipada e ocorreu na noite da última sexta-feira. Durante a audiência, a Câmara acatou a determinação do Ministério Público e revogou o aumento salarial. Além disso, também foi cancelada a gratificação natalina de R$ 7,5 mil.

Em comunicado oficial divulgado no sábado (14), a Câmara de Santa Rita do Sapucaí informou que iniciou os processos para reavaliar o reajuste salarial e o pagamento da bonificação, levando em consideração as manifestações da população local. As discussões começaram na sexta-feira pela manhã e foram concluídas em uma reunião extraordinária realizada no mesmo dia.

A decisão da Câmara de revogar o aumento nos salários dos vereadores e o cancelamento da bonificação de Natal veio após o Movimento Popular Santarritense criar uma petição online contra as medidas, que obteve mais de 3 mil assinaturas. O Ministério Público entrou com uma ação na Justiça pedindo a nulidade do projeto de aumento, considerando que os salários dos vereadores de Santa Rita do Sapucaí seriam 65% maiores do que os recebidos por parlamentares de outras cidades da região, como São Lourenço.

Diário do Estado acompanhou de perto toda a repercussão envolvendo o aumento dos salários dos vereadores de Santa Rita do Sapucaí e o desenrolar dos eventos que culminaram na revogação da decisão inicial. A população local se mostrou engajada e atuante, demonstrando a importância da participação popular na fiscalização e acompanhamento das ações do poder legislativo municipal.

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