Idoso é suspeito de matar esposa por engano após ouvir barulho e confundir com assalto, em Goiânia

Idoso

Um idoso de 64 anos é suspeito de matar a esposa, de 63 anos, com um tiro por engano após ouvir um barulho e achar que tinham invadido a casa deles, na madrugada desta segunda-feira (31), em Goiânia. Segundo o delegado Carlos Alfama, os dois estavam casados há 45 anos e tinham 9 filhos.

“Uma fatalidade. Ele ouviu um barulho na janela, achou que fosse um ladrão, disse ter visto um vulto e atirou, mas era a esposa dele. Ao perceber, ele entrou em desespero total”, disse o delegado.

O caso aconteceu no Condomínio Privê das Oliveiras. O delegado contou que um morador de rua bateu no portão pedindo abrigo durante a madrugada. O idoso relatou aos policiais que estranhou a situação e, enquanto atendia o homem, ouviu um barulho no quintal e efetuou o disparo.

O idoso usou uma espingarda de fabricação caseira, a qual não tinha registro e, por isso, foi autuado por porte ilegal de arma e conduzido à Central de Flagrantes. Alfama informou ainda que o casal não tinha desavenças.

Segundo o boletim de ocorrência, a polícia foi acionada por um vizinho que ouviu gritos do idoso pedindo socorro. A mulher dele foi atingida com um tiro nas costas e morreu no local.

O idoso teve a liberdade provisória  concedida pela Justiça após audiência de custódia, que aconteceu na tarde desta segunda.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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