Idoso morre após ambulância capotar na BR 060

Um homem de 68 morreu na noite desta quinta-feira (12) na BR 060, município de Indiara, após a ambulância em que ele estava, capotar na rodovia. O veículo pertence a prefeitura de Jataí e viajavam junto com o idoso, a filha da vítima, o motorista e uma enfermeira.

No capotamento, o homem que estava doente, e era transferido, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

As passageiras tiveram ferimentos leves, foram socorridas e encaminhadas para o hospital da região.
O motorista da ambulância, de 56 anos, foi convidado a fazer o teste de etilometro, se recusou e foi autuado.

*

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Gás de cozinha chega à R$ 110 em Goiás

Governo inicia pagamento do Auxilio Gás

Assim como a gasolina, o botijão de gás pode sofrer um aumento em seu custo pela quinta vez no ano. Na última semana, a Petrobras anunciou um aumento de 5,9% para o botijão de gás de 13 quilos, o que pode fazer com que o preço chegue em R$ 100 reais na capital e R$ 110 reais no interior a partir dessa segunda-feira (14).

De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Goiânia tem o 13º maior preço médio do botijão de gás no país: cerca de R$ 90. Neste ano, o botijão de gás já havia aumentado 6% em janeiro, 5,1% em fevereiro, 5% em março e 5% em abril.

Em entrevista ao jornal O Popular, o presidente do Sindicado das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste (Sinergás), Zenildo Dias, informa que em algumas cidades distantes o gás já está sendo vendido a R$ 105 por conta do custo de frete. O resultado de tantos aumentos seria por conta da queda nas vendas e o a queda de 10% dos empregos formais nos depósitos. ”Eu mesmo vendia 40 botijões por dia e, hoje, vendo pouco mais de 20. Precisei demitir”.

Além disso, os revendedores informais do Estado enfrentam uma concorrência desleal contra os vendedores clandestinos, que conseguem vender mais barato sem pagar impostos e direitos trabalhistas. ”Estimamos que cerca de 750 botijões são vendidos sem nota fiscal por mês em Goiás por causa da falta de fiscalização”, reclamou Zenildo.

Revendedores tem reclamado sobre o aumento dos imposto e como os botijões não tem vendido. Alguns chegaram a vender seus depósitos por falta de venda e margem de lucro menor do que no ano passado. ”Para ganhar alguma coisa, eu teria que vender R$ 120 agora, o que é impossível neste mercado concorrido e com muitos clandestinos” informa o vendedor Wesley Atanásio.

Enquanto o preço do botijão aumenta, a população tenta achar um jeito de cozinhar sem pesar no bolso. Fogões a lenha ou fogo com álcool tem se tornado cada vez mais frequente, o que pode ocasionar machucados e pessoas feridas se não foi feito de forma correta.

”Isso mexe com nosso lado emocional. Algumas vezes, para ajudar uma família carente, entregamos um botijão pelo valor abaixo do custo” informou o vendedor Diovani, que presenciou recentemente pessoas com queimaduras graves enquanto tentavam cozinhar.

Em nota, a Petrobras informou que seguem o equilíbrio com o mercado internacional e acompanha as variações do valor dos produtos de acordo com a taxa de câmbio e que busca evitar o repasse imediato.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp