Idoso morre em incêndio dentro do abrigo, em São Simão

Na madrugada desta sexta-feira, 24, um idoso de 83 anos morreu após o abrigo onde ele vivia pegar fogo. O incêndio aconteceu em São Simão, no sul goiano. A Polícia Civil (PC) está apurando o que teria provocado o incêndio em um dos quartos do lar de idosos.

Foi chamada uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer o idoso, mas ele não resistiu. A suspeita é que a causa da morte tenha sido à inalação de fumaça. 

Segundo a Polícia Civil, a direção do Lar Espírita Amor e Caridade ajudou no combate ao incêndio. De acordo com o delegado responsável pela investigação, Rafael Gonçalves, até o momento o caso é tratado como homicídio culposo – quando não há a intenção de matar. 

O delegado relata que foi realizada uma perícia no local com objetivo de identificar onde o fogo começou. O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Quirinópolis para perícia.

“Nós instauramos inquérito para apurar, até o momento, o crime de homicídio culposo. Nós vamos ouvir as pessoas que estavam no local, e tentar apurar como se deu esse incêndio para tentar averiguar a eventual responsabilidade criminal dos envolvidos”, concluiu o delegado.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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