Idoso paga R$ 5 mil para neta matar filho dele em briga por casa, em Porangatu

Um idoso de 73 anos foi preso suspeito de pagar R$ 5 mil para a neta e o marido dela matarem o filho dele. O crime aconteceu na noite do último dia 7 de maio, em Porangatu, no norte de Goiás. Homicídio teria sido motivado por uma briga envolvendo a casa onde a vítima morava.

Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), Uelton Bispo de Sousa, de 48 anos, foi assassinado com três tiros na porta de casa. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Municipal de Porangatu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade.

Investigações realizadas pela corporação apontam que o pai da vítima foi o mandante do crime. O idoso teria pedido para que uma neta, e sobrinha da vítima, matasse o homem e que pelo serviço seria pago R$ 5 mil. Ela contou com a ajuda do marido para cometer o crime contra o tio.

Em depoimento, o idoso contou que estava brigado com o filho pois ele é usuário de drogas e expulsou o pai da casa e que morava após a morte da mãe. Ele passou a utilizar a residência, que pertencia a família, como um ponto de drogas.

A briga teria durado por mais de dois anos e a vítima teria chegado a extorquir o pai para comprar mais drogas, o que teria gerado um mal-estar na relação entre os dois.

Os suspeitos foram presos horas depois do crime em uma ação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PMGO) e Polícia Civil. Os três acusados responderam pelo crime de homicídio e seguem presos no presídio do município.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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