Idosos e PCDs podem emitir credencial de estacionamento digital

Idosos e pessoas com deficiência (PCDs) agora têm a facilidade de emitir a credencial de estacionamento de forma digital, starting desde a última sexta-feira, 25. Este novo serviço está disponível via aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) e pelo Portal da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
 
Antes, a credencial precisava ser emitida pelos estados e municípios e impressa para exibição no painel do veículo. Agora, com a versão digital, mais de 16 milhões de idosos e cerca de 3,4 milhões de PCDs cadastrados na base do Registro de Referência da Pessoa com Deficiência poderão aproveitar essa facilidade em todo o território brasileiro.
 
“A gente está trabalhando todos os dias para inserir mais e mais serviços para facilitar a vida do cidadão, ampliar as facilidades e diminuir a burocracia,” explica o secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão. Esta iniciativa está alinhada às diretrizes da Estratégia Federal de Governo Digital 2024-2027, que busca promover a digitalização dos serviços públicos com foco no cidadão.
 
A credencial digital para idosos será vitalícia, enquanto para as PCDs, a autorização será mantida enquanto constarem na base do Registro de Referência da Pessoa com Deficiência. Para usar a versão digital, a credencial deve ser vinculada a um único veículo, que pode ser alterado a qualquer momento.
 

Como Emitir e Vincular a Credencial?

 
Para emitir e vincular a credencial no aplicativo CDT, o usuário deve seguir alguns passos simples. Primeiramente, abra o app, vá em “Condutor”, selecione “Credencial de Estacionamento” e depois “Credencial de Idoso” ou “Credencial PCD”, conforme o caso. Em seguida, toque em “Emitir Credencial”, aceite os termos, e a credencial aparecerá na tela. A validação dos dados será feita via Renach (para os idosos) e via integração com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e INSS (para os PCDs).
 
Para vincular a credencial, selecione “Vínculo da credencial a veículo”. Escolha entre veículo próprio ou de terceiro. Se for próprio, selecione o veículo e confirme. Se for de terceiro, informe a placa, o CPF do proprietário e um apelido, toque em “Solicitar Vinculação” e confirme. O proprietário do veículo precisará aceitar a solicitação no aplicativo CDT, acessando “Veículos”, entrando em “Credencial de estacionamento digital” e aceitando o vínculo pendente de aceite.
 

Tecnologia e Fiscalização

 
A mudança para a credencial digital exigirá uma mudança de cultura na sociedade brasileira, pois a ausência do documento no painel do veículo não necessariamente indica irregularidade. Isidro dos Santos Monteiro, gerente de Soluções Digitais de Trânsito do Serpro, explica que os agentes de trânsito e policiais têm um aplicativo de fiscalização que permite verificar, por meio da placa ou do QR Code, se existe uma credencial vinculada ao veículo estacionado. Além disso, qualquer cidadão pode verificar a validade da credencial.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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