Idosos quase são presos ao pegarem abóboras usadas para decoração em Rio Verde

Idosos quase são presos ao pegarem abóboras usadas para decoração em Rio Verde

Um casal de idosos quase foi preso por furto após tentar levar para casa abóboras que seriam utilizadas na decoração da cidade de Rio Verde, no sudoeste goiano. Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), o casal teria caído em uma fake news de que era permitido pegar as abóboras e, por isso, tentou pegá-las.

O caso ocorreu na última segunda-feira, 14, na entrada da cidade. De acordo com GCM, os idosos estacionaram uma caminhonete e começaram a carregar o veículo com as abóboras decorativas. Os policias se aproximaram e questionaram a ação, ouvindo dos idosos que um conhecido contou que era permitido pegar os frutos.

Diante das situações, os guardas orientaram os idosos e pediram que devolvessem as abóboras.

Os frutos foram colocados na entrada para uma homenagem aos 175 anos da cidade, comemorado no dia 5 de agosto.

Diminuição

Em nota, a Prefeitura de Rio Verde considerou a situação dos idosos como “um caso isolado”. Mas a GCM informou que há a suspeita de que a fake news tenha atingido outras vítimas, já que as abóboras usadas na decoração estão desaparecendo em vários pontos da cidade.

A prefeitura aproveitou a situação para ressalta o caráter decorativo dos frutos, que são utilizados como decoração. ‘’Não está liberado pegá-las’’, enfatizou.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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