IFG abre vagas para professor substituto e intérprete de Libras; salários podem superar os R$ 6 mil

ifg

IFG abre vagas para professor substituto e intérprete de Libras; salários podem superar os R$ 6 mil

O Instituto Federal de Goiás (IFG) está com vagas abertas para professores substitutos de diferentes áreas e intérpretes/tradutores de Língua Brasileira de Sinais (Libras). As inscrições vão até sete de maio e os selecionados trabalharão no campus de Aparecida de Goiânia.

São setes vagas, das quais três estão destinadas a professores, sendo uma para profissional da área de Química, outra para Sociologia e a terceira para Informática. É possível se inscrever no site do IFG, sendo que é necessário pagar taxa de R$ 40.

Vagas para professores no IFG

A carga horária dos professores selecionados será de 20 horas semanais para a área de Informática e de 40 horas semanais para as áreas de Química e de Sociologia. A remuneração varia de R$ 3.588,85 a R$ 6.289,21, dependendo da titulação do profissional, para as áreas com carga horária de 40 horas semanais. Já para 20 horas por semana, o salário vai de R$2.236,32 a R$ 3.522,21. Os aprovados terão contrato com validade de seis meses a dois anos, dependendo do interesse da administração.

A fase de seleção tem duas etapas com caráter eliminatório e classificatório: análise de títulos e desempenho didático. Tudo será feito remotamente. Clique aqui para acessar o edital das vagas de professores e conferir todas as informações. Acesse o site da inscrição.

Intérpretes/tradutores de Libras

O IFG oferece quatro vagas para pessoas que tenham curso de Bacharelado em Letras-LIBRAS; ou Graduação em Letras: tradução e interpretação em LIBRAS/Português; ou curso superior + certificação de proficiência em tradução e interpretação de LIBRAS-Português-LIBRAS. A carga horária é de 40 horas semanais, com remuneração de R$ 4.180,67.

Assim como na seleção de professores, a seleção será feita em duas etapas. Primeiro, análise de títulos e, por fim, prova de Desempenho na Tradução e Interpretação da Libras / Língua Portuguesa. A seleção será feita toda remotamente. Os aprovados terão contrato com validade de seis meses a dois anos, dependendo do interesse da administração. Clique aqui para acessar o edital para vagas de intérpretes e conferir todas as informações. Acesse o site da inscrição.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos