IFG recebe inscrições para 123 vagas de cursos técnicos

O Instituto Federal de Goiás (IFG) abriu inscrições para o preenchimento de 123 vagas destinadas à quatro cursos técnicos subsequentes. Com duração de dois anos, os cursos são noturnos e totalmente gratuitos.  Os interessados têm até o dia 28 de outubro para participar, somente via internet, na página do Centro de Seleção do IFG ( www.ifg.edu.br/estudenoifg). A taxa de inscrição no processo seletivo é de R$ 10.

As vagas são destinadas a quem já concluiu o ensino médio e deseja fazer um curso profissionalizante. Serão oferecidos os cursos de Eletrotécnica, Mecânica e Mineração (Câmpus Goiânia), e Agrimensura (Câmpus Jataí). Para se inscrever, o candidato deve preencher o requerimento de inscrição e o questionário socioeconômico; gerar, imprimir e pagar o boleto bancário. No ato da inscrição a pessoa que pretende concorrer a vaga deverá também optar por participar da seleção pelo sistema de concorrência universal ou pela reserva de vagas.

A seleção será feita pela aplicação de prova objetiva de múltipla escolha, contendo 20 questões, de três áreas de conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Ciências Exatas, da Terra e Biológicas. No ato da inscrição o candidato deverá escolher entre Língua Inglesa ou Língua Espanhola para responder às questões de Língua Estrangeira que compõem a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.

As avaliações serão realizadas no dia 18 de novembro em locais que serão divulgados posteriormente pelo Centro de Seleção do IFG. O resultado final do processo seletivo será publicado no dia 28 de dezembro.

Inscrições e mais informações no site do IFG: www.ifg.edu.br

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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