Ifood é autorizada a realizar entregas com drones no Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil autorizou a empresa Ifood a realizar testes de entrega de comida por meio de drones. As entregas, no entanto, não serão feitas diretamente nas janelas ou portões: o drone será responsável só pela primeira etapa da rota, levando os pedidos para entregadores de moto, bicicleta ou patinete, que por sua vez, levarão às casas.

Primeiro, os drones serão usados em duas rotas do interior de São Paulo. A primeira é na praça de alimentação do Shopping Iguatemi Campinas, e a outra no Ifood Hub, que fica no mesmo shopping. Um funcionário “mensageiro” ficará encarregado de retirar os pedidos da praça de alimentação e levá-los ao piso superior do shopping, na área de “decolagem” dos drones.

Dali, os pedidos são enviados para o Ifood Hub, onde os entregadores pegarão os pedidos e levarão ao destino. A Ifood espera economizar pelo menos 10 minutos por entrega com esta novidade.

A Ifood Hub do shopping também entregará com drones num condomínio próximo. As entregas cairiam de 10, para 4 minutos. Os drones podem carregar até 2kg de comida, a uma velocidade de 40 Km/h, numa altura máxima de 60 metros.

Imagina se essa moda pega? Acidentes de drones poderiam ser fatais para o seu jantar.

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Empregos ligados à tecnologia cresceram 95% em 10 anos, diz pesquisa

Estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o número de empregos de profissões ligadas à tecnologia aumentou 95% em dez anos, de 2012 a 2022. A maior variação foi para engenheiro de sistemas operacionais em computação, que apresentou elevação de 741,2% na quantidade de vínculos de emprego no período.

A pesquisa foi feita com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, e analisou 30 ocupações ligadas à tecnologia que avançaram no mercado de trabalho brasileiro.

Também obtiveram crescimento expressivo as ocupações de tecnólogo em gestão de TI (450,7%), pesquisador em ciências da computação e informática (579,3%), seguidas de engenheiro de aplicativos em computação (258%) e técnico de planejamento e programação da manutenção (191,2%).

Considerando as oscilações em números absolutos, as funções ligadas à tecnologia que tiveram maior crescimento na quantidade de empregos foram: analista de desenvolvimento de sistemas (117.046 vínculos); programador de sistemas de informação (72.332); técnico de apoio ao usuário de internet (36.372); analista de suporte computacional (32.536); e instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados (24.838).

Em 2012, o conjunto das 30 profissões ligadas à tecnologia analisadas na pesquisa tinha cerca de 445 mil vínculos de trabalho. Já em 2022, o grupo atingiu chegou a 868,1 mil postos de trabalho, representando uma alta de 95%.

“A tecnologia pode e vai gerar muito mais transformações econômicas e sociais, bem como no mercado laboral. Mas isso vai depender também dos níveis de digitalização do mercado consumidor, do rol empresarial e da força de trabalho. Isso passa pela sustentabilidade financeira de cada um desses agentes, mas também de ambientes econômico, trabalhista, tributário, social e de regulação mais favoráveis à absorção da própria inovação”, disse Jaime Vasconcellos, da FecomercioSP.

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