Aos 78 anos, Iggy Pop desafia a noção de idade em um dia repleto de bandas influenciadas por ele. O cantor impressionou a todos com seu vigor e seus vocais no dia do rock no The Town, provando por que ele detém o status de ‘padrinho do punk’. Mostrando uma voz potente, Iggy Pop encantou a plateia com o clássico ‘Passenger’.

O famoso papo de que “o rock morreu” simplesmente não se aplica a Iggy Pop. Com seus 78 anos, o artista surpreendeu a todos com uma energia que facilmente causaria inveja em muitos mais jovens. Isso deixou claro que, para Iggy, se não for para se apresentar com toda essa intensidade, nem vale a pena subir ao palco.

Neste dia, o Padrinho do Punk iniciou o espetáculo ao som de cachorros latindo, descontraindo desde o primeiro momento. Com sucessos como “T.V. Eye”, “Gimme Danger” e “Search and Destroy” dos tempos do grupo Stooges, no final dos anos 1960, Iggy Pop mostrou por que é uma lenda do rock.

Mesmo com sua idade avançada, Iggy continua enérgico, chutando o ar e gesticulando de maneira marcante durante todo o show. Como veterano do line-up e pioneiro do som “sujo” que influenciou o pop-punk de bandas como Green Day, ele não precisava provar mais nada, mas fez questão de se destacar.

O público, desde o início, estava extasiado com a presença de Iggy Pop no palco. Durante música como “The Passenger”, o coro emocionado ecoou pelo local, demonstrando a influência atemporal do cantor. Mesmo que alguns sinais de cansaço tenham aparecido na voz, a potência de Iggy permanece inabalável.

O show valorizou não apenas a figura icônica de Iggy Pop, mas também sua talentosa banda, que teve destaque em solos brilhantes ao longo da apresentação. Com um repertório extenso, o cantor deixou de fora alguns de seus maiores sucessos, como “Candy” e “Real Wild Child”, mas ainda assim encantou a todos.

Ao finalizar com “Louie Louie”, Iggy Pop saiu triunfante do palco, deixando a plateia extasiada com sua performance impecável. Um verdadeiro representante do legado do rock, Iggy desafia o tempo e se mantém como uma figura histórica do punk, misturando influências de grandes artistas como David Bowie, Jim Morrison e James Brown. E quem sabe o que ainda podemos esperar do eterno rebelde do rock nos seus oitenta anos, sempre surpreendente e imprevisível.