Igreja em Juiz de Fora é interditada por risco de colapso estrutural

Igreja é interditada por possível colapso na estrutura em Juiz de Fora

Segundo informações da Prefeitura, imóvel, localizado no Bairro Mariano Procópio, também apresenta possível cenário de inundação. A Igreja informou que recebeu com surpresa a interdição.

O imóvel onde funciona uma igreja evangélica na Avenida Brasil, no Bairro Mariano Procópio, foi interditado durante uma vistoria preventiva da Prefeitura de Juiz de Fora, nesta sexta-feira (6).

No local, funcionava o antigo Mariano Hall e, segundo a Prefeitura, já estava sendo monitorado e apresentou o agravamento de sinais que indicam um possível colapso da estrutura, além de um cenário de inundação preocupante.

A interdição total do espaço foi feita pela Defesa Civil e Sesmaur, com acompanhamento do Corpo de Bombeiros. A igreja, ao ser procurada pela reportagem, informou que recebeu com surpresa a interdição, uma vez que nenhum monitoramento foi realizado pela equipe da Defesa Civil no local, muito menos foi apontada a necessidade de interdição, mesmo após solicitações da igreja.

“A igreja fez diversos pedidos de intervenção na situação do córrego que passa ao lado do prédio e afeta diversos moradores do Bairro Mariano Procópio, mas nada foi feito”, informou a nota divulgada pela instituição.

Com a preocupação com a segurança dos fiéis e frequentadores, a interdição da igreja foi uma medida necessária para evitar possíveis acidentes decorrentes de um eventual desabamento da estrutura. A Prefeitura de Juiz de Fora está acompanhando de perto a evolução da situação e tomando as medidas cabíveis para garantir a segurança de todos os envolvidos.

Diante da falta de ação por parte dos órgãos competentes em relação aos problemas apontados pela igreja, a interdição se tornou inevitável. Enquanto isso, os responsáveis pela instituição religiosa aguardam por medidas efetivas que possam solucionar as questões estruturais e de segurança que levaram à interdição do local. Acompanhe o Diário do Estado para mais informações sobre este caso e outras notícias relevantes da região.

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Fiscalização em Uberaba: 5 toneladas de alimentos impróprios são descartados e empresário é preso. Medidas legais tomadas para coibir irregularidades encontradas.

Mais de 5 toneladas de alimentos impróprios para consumo foram descartadas após a fiscalização em lojas de Uberaba. Entre sexta-feira (13) e terça (17), três estabelecimentos da Banca do Dinei passaram pela fiscalização, que resultou na apreensão de 950 garrafas de bebidas. O dono foi ouvido e liberado mediante o pagamento de fiança no valor de 15 salários mínimos, mas a situação configura uma grave infração.

Um empresário de Uberaba foi preso em flagrante após as fiscalizações realizadas pelo Procon no período mencionado. O proprietário das três lojas inspecionadas teve 950 garrafas de bebidas apreendidas e viu serem descartadas 5,3 toneladas de alimentos inapropriados para o consumo. Ednei Eduardo de Sousa foi preso pela Polícia Federal, sendo liberado após o pagamento da fiança no valor estipulado.

A pro atividade dos órgãos competentes como a Vigilância Sanitária Municipal, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a Guarda Municipal, a Receita Estadual e o Procon Municipal foi fundamental para a operação. Os esforços conjuntos foram decisivos para identificar as irregularidades presentes nos estabelecimentos fiscais.

As infrações encontradas durante a fiscalização incluíam a comercialização de produtos alimentícios de origem animal sem registro, validade vencida, acondicionamento inadequado, falta de procedência e ausência de precificação adequada. Além disso, as lojas vendiam produtos a granel sem as devidas identificações obrigatórias, como marca, data de validade e lote.

As inspeções revelaram que os estabelecimentos também comercializavam produtos de origem animal com selos falsificados, bebidas sem registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e sem rótulo em língua estrangeira. Além das infrações consumeristas, a prática configura o crime de descaminho, exigindo medidas legais imediatas para coibir tais irregularidades.

Entre as preocupações das autoridades fiscalizadoras estava a falta de atendimento prioritário para segmentos específicos da população, como idosos, gestantes, pessoas com deficiência, lactantes, obesos e clientes com crianças de colo. A ausência de exemplares do Código de Defesa do Consumidor nos estabelecimentos também foi um agravante identificado durante a operação.

As suspeitas de crimes fiscais foram reforçadas pela Receita Federal, que identificou divergências nas planilhas de faturamento e apreendeu máquinas de cartão em nome de terceiros sem relação direta com as empresas. A investigação dos órgãos competentes visa identificar e punir eventuais desvios financeiros e irregularidades contábeis presentes nos estabelecimentos inspecionados.

A ação conjunta das autoridades responsáveis pela fiscalização foi crucial para identificar e coibir as práticas irregulares presentes nos estabelecimentos de Uberaba. A sociedade e os consumidores merecem a segurança de adquirir produtos de qualidade e em conformidade com as normas sanitárias e legais vigentes. A transparência e a rigorosidade nas inspeções são fundamentais para garantir a integridade e a segurança dos produtos comercializados.

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