Igreja faz lista de pecados e viraliza na internet

O documento que viralizou na internet, menciona termos como "homossexualismo", horóscopo, pirataria, jogos de RPG, intelectualismo e briguento.

Uma “lista de pecados” que foi entregue durante um retiro espiritual de uma igreja evangélica no Distrito Federal, viralizou nas redes sociais, nesta quarta-feira, 22. A lista, que não cita o nome da instituição religiosa e inclui 108 pecados.

O documento que viralizou na internet, menciona termos como “homossexualismo”, horóscopo, pirataria, jogos de RPG, intelectualismo e briguento.

A jovem que compartilhou o documento na internet, revelou que teve acesso a suposta lista de pecados depois da participação de um amigo no retiro da igreja. Segundo ela, os participantes do encontro religioso deveriam marcar os pecados que já haviam cometido.

Parte da lista menciona aspectos de outras religiões, como: primeira comunhão, crisma, “benzimentos” e outros, os pecados citados são colocados na mesma relação com assassinato, estupro, pedofilia e crueldade.

De acordo com a mulher, ela resolveu compartilhar o documento nas redes sociais, pois ficou indignada com o que era sendo considerado pecado pela instituição. Porém, não imaginou que a lista fosse viralizar.

A publicação original da “lista de pecados”, acumulou mais de 11 milhões de visualizações no twitter. No entanto, após a grande repercussão do documento, que foi parar nos trending topics do Twitter a publicação foi deletada pela autora.

Um dos maiores motivos da viralização da lista foi a opção de marcar suicídio, a internet se escandalizou com a alternativa.

Em alguns compartilhamentos no Twitter as pessoas se perguntavam como que alguém que teria cometido o ‘pecado’ de suicídio poderiam marcar a caixa na lista, pois supostamente estariam mortas.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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