II Mostra Piranhão de Cinema celebra Nêgo Bispo e reflete sobre as margens da sociedade

A II Mostra Piranhão de Cinema teve início em São Luís com uma programação diversificada que homenageia Nêgo Bispo, um teórico e quilombola fundamental para o pensamento contemporâneo.

A 2ª edição do evento está acontecendo de terça-feira (10) até domingo (15), com uma vasta programação que inclui oficinas, exibições de filmes, debates e apresentações culturais tanto no Piauí quanto no Maranhão. Em São Luís, o Cinema Sesc, localizado no Sesc Deodoro, faz parte da agenda do evento com exibições de filmes nos dias 11 e 12 de dezembro, a partir das 18h.

Com o tema “MARGEM”, a Mostra Piranhão de Cinema propõe uma reflexão profunda e multifacetada sobre os espaços limítrofes da sociedade e do cinema. A escolha desse tema não é apenas simbólica, mas uma celebração das bordas e fronteiras, sejam elas geográficas, sociais ou culturais, que muitas vezes são negligenciadas ou marginalizadas.

O objetivo da Mostra é trazer à tona histórias e experiências que geralmente são esquecidas, enfatizando a importância de dar voz e visibilidade àqueles que vivem e criam nas margens da sociedade. Cada narrativa representa um novo começo e cada filme é uma oportunidade de renascer ideias e perspectivas.

Além disso, a Mostra Piranhão destaca a contribuição de Nêgo Bispo, cujo pensamento inovador abre debates, explora significados e dialoga com nossa identidade individual e coletiva. Sua presença como homenageado nesta edição é uma forma de reconhecer sua importância para o panorama cultural e intelectual contemporâneo.

Em relação à programação em São Luís, no Cinema Sesc do Sesc Deodoro, estão previstas exibições de diversos filmes, como “Banzo”, “Antonico”, “Em Cena”, “Bye”, “Estalos”, “Mar.Ina”, “Ginga Reggae” e “D’Afrika”. Os filmes serão exibidos nos dias 11 e 12 de dezembro, a partir das 18h, oferecendo ao público a oportunidade de mergulhar em narrativas diversificadas e instigantes.

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Inflação em São Luís em 2024: alta de 6,51% impulsionada por alimentos e transporte – Principais destaques e perspectivas para 2025.

A inflação em São Luís fechou o ano de 2024 acumulando uma alta de 6,51%, sendo impulsionada principalmente pela elevação nos preços dos alimentos e transporte. O preço do café moído foi o que mais subiu, registrando uma variação de 42,51%, o maior aumento entre todas as regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em São Luís registrou uma alta de 0,71% no mês de dezembro de 2024, resultando em uma inflação acumulada de 6,51% ao longo do ano. Esta foi a maior taxa entre as regiões pesquisadas pelo IBGE, indicando um cenário de aceleração nos preços ao consumidor em comparação ao mês anterior.

O aumento observado em dezembro superou o índice registrado em novembro, sinalizando uma tendência de alta nos preços. Os principais responsáveis por esse aumento foram os grupos de despesa de transportes e alimentação e bebidas, com alta de 2,11% e 1,37%, respectivamente. O preço dos alimentos na capital subiu 8,89% ao longo do ano, sendo o café moído o item com a maior elevação, atingindo 42,51%.

Em 2024, a média nacional da inflação foi de 4,83%, ultrapassando o teto da meta estabelecida pelo Banco Central. Isso reflete a pressão sobre os preços em todo o país, sendo os alimentos e transportes os principais vilões nesse cenário. Além disso, o grupo de habitação apresentou deflação de -0,60% em dezembro, influenciado pela queda nos preços da energia elétrica residencial devido à mudança na bandeira tarifária.

A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), não foi alcançada em 2024, o que implica em medidas mais rígidas por parte do Banco Central. O aumento da taxa básica de juros é uma das ferramentas utilizadas para conter a inflação, impactando diretamente no consumo da população. Em caso de estouro da meta, o presidente do BC precisa enviar uma carta ao chefe do CMN explicando os motivos por trás desse cenário.

Diante desse panorama, as perspectivas para 2025 indicam a necessidade de uma política monetária mais restritiva, com possíveis elevações nos juros. Isso pode impactar a tomada de crédito para pessoas e empresas, influenciando o consumo e movimentando a economia. A busca por um equilíbrio na inflação é essencial para garantir a estabilidade econômica do país e evitar impactos negativos no mercado financeiro e na vida da população em geral.

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