Ilha do Campeche: ingresso obrigatório a partir de sábado; entenda agora!

Ilha do Campeche, o ‘Caribe catarinense’, vai exigir ingresso para entrada a partir de sábado; entenda

Segundo a prefeitura de Florianópolis, novas diretrizes durante a temporada de verão buscam “preservar o meio ambiente e garantir a segurança dos visitantes”.

Acesso à Ilha do Campeche, um patrimônio arqueológico de Florianópolis, será mais rígido a partir de sábado (11).

Conforme a prefeitura, os visitantes do “Caribe catarinense”, como é conhecido, serão obrigados a apresentar um ingresso individual, que deve ser solicitado previamente, para fazer a travessia.

O bilhete será de graça, mas obrigatório a todos. Os custos ficam apenas para o transporte feito por embarcações.

A autorização, que deve ser solicitada no site da prefeitura, incluirá informações como o nome do visitante, a data da visita e o meio de transporte escolhido. Além do ingresso, será necessário apresentar um documento de identidade antes da travessia, pois os ingressos são intransferíveis.

Localizada na região sul da Ilha de Santa Catarina, a Ilha do Campeche guarda grande acervo de gravuras que homens da pré-história fizeram nas rochas. O local é Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Nacional, foi tombado em 2020 e possui: praia de águas caribenhas e areia branca, trilhas terrestres e subaquáticas, sítios com inscrições rupestres e oficinas líticas, monolito com cerca de 9 metros de altura.

De acordo com a prefeitura, as novas diretrizes para transporte e desembarque de visitantes durante a temporada de verão buscam “preservar o meio ambiente, garantir a segurança dos visitantes e o cumprimento das cotas diárias de visitação, conforme determinação judicial.”

As regras estabelecem que o transporte comercial para acessar a ilha será restrito a embarcações devidamente autorizadas e vistoriadas, respeitando o limite diário de 800 visitantes. As vagas serão distribuídas entre diferentes associações e opções de transporte. O acesso à ilha também poderá ser realizado por meios próprios, como caiaques ou embarcações particulares, desde que sejam seguidas as regras estabelecidas para visitação.

A fiscalização da quantidade de visitantes será feita pela prefeitura, mas caberá aos responsáveis pelo transporte de embarcações confirmar que todos visitantes tenham o bilhete de autorização para entrar na ilha. Além disso, o embarque e desembarque dos visitantes deverá acontecer exclusivamente entre 9 horas e 17 horas. É de responsabilidade dos transportadores a verificação junto à coordenação da Equipe de Visitação/Monitoramento, sobre as trilhas abertas à visitação, a fim de comunicar possíveis interdições aos turistas, antes do embarque, conforme estabelecido pela portaria.

Dessa forma, a Ilha do Campeche, conhecida como o Caribe catarinense, se torna mais acessível a todos os visitantes, ao mesmo tempo em que busca preservar sua beleza natural e patrimônio arqueológico. A exigência do ingresso e as novas diretrizes garantem uma experiência mais organizada e segura para quem deseja conhecer esse incrível destino. São medidas importantes para proteger o meio ambiente e manter a sustentabilidade do turismo na região.

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Estudante critica estátua de girafa em SC: ‘A coisa mais feia que já vi’

Estudante detona aparência de estátua de girafa em SC, e vídeo viraliza: ‘Coisa
mais feia que já vi’

Uma escultura de sete metros de altura, localizada em Araquari, no Norte de Santa Catarina, em frente a uma loja de telhas, tem chamado a atenção nas redes sociais. O vídeo gravado pelo estudante de biologia André Müller, de 24 anos, viralizou ao mostrar sua reação à estátua de girafa, que ele descreveu como a “coisa mais feia que já vi na vida”. A escultura retrata um animal sorridente, exibindo sua gengiva e com aparelhos nos dentes, e foi alvo de críticas pelo seu visual inusitado.

Morador de Jaraguá do Sul, na mesma região, André Müller gravou o vídeo durante uma viagem para a praia em 27 de dezembro e compartilhou em suas redes sociais a narração detonando a “Girafa do Atacadão Telhas”. O jovem pediu, de forma bem-humorada, para que a loja retirasse a estátua do local. A repercussão do vídeo foi surpreendente, ultrapassando os 3 milhões de visualizações em apenas alguns dias.

A estátua de girafa, conhecida como “Girafa do Atacadão Telhas”, foi instalada em 2018 junto a um comércio de lanches chamado Parada da Girafa, que encerrou suas atividades durante a pandemia. O Atacadão das Telhas adquiriu a escultura para se tornar um ponto conhecido na região. Apesar das críticas recebidas pelo visual da estátua, a equipe responsável pelo estabelecimento explicou que a intenção era manter a girafa como parte da identidade local.

A reação de André Müller diante da estátua foi descrita pelo mesmo como uma brincadeira em tom irônico. Mesmo assim, o estudante precisou gravar um novo vídeo para esclarecer que não tinha a intenção de ofender ou causar danos à escultura. Alguns internautas não receberam a brincadeira com a mesma leveza e expressaram descontentamento com a postura do jovem. No entanto, André reiterou que sua intenção não era prejudicar a imagem da girafa.

A repercussão do vídeo mostra a capacidade que as redes sociais têm de transformar situações corriqueiras em assuntos virais. O caso da “Girafa do Atacadão Telhas” evidencia como a interação entre os usuários pode gerar debates e opiniões divergentes. Mesmo diante das críticas e dos elogios, a estátua de girafa permanece como um marco na região de Araquari, mantendo viva a discussão sobre arte pública e os diferentes gostos estéticos. A história de André Müller e sua reação inusitada à escultura certamente será lembrada como um exemplo de como o humor pode gerar engajamento nas redes sociais.

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