Ilha do Caribe registra maior explosão vulcânica

Ilha do Caribe registra maior explosão vulcânica

O vulcão La Soufriere, na pequenina ilha caribenha de São Vicente, entrou em erupção há quatro dias atrás e na última segunda feira (12),uma explosão escorreu fragmentos de rocha, lavas quentes e gás. O vulcão estava em inatividade há décadas. La Soufriere bombeou nuvens escuras de cinzas a 10 quilômetros, o que forçou a saída rápida de moradores por terra e mar.

Um terço da área da ilha está isolada, não tendo registro de mortes até então.

A situação é complicada para sair do local: “Estamos sofrendo com as cinzas, e fica difícil respirar às vezes”, disse Aria Scott, de 19 anos, uma estudante moradora da capital Kingstown. “Eu não vou lá fora, pois não quero assumir o risco”.

“Acreditamos que mais explosões são possíveis nos próximos dias ou semanas”, disse a diretora do Centro de Estudos Sísmicos da Universidade das Índias Ocidentais, Erouscila Joseph, afirmando também que a explosão de segunda foi a mais poderosa até hoje.

São Vicente e Granadinas, que tem população de pouco mais de 100 mil pessoas, não passa por atividade vulcânica desde 1979, quando uma erupção causou cerca de US$ 100 milhões em prejuízos. A erupção do La Soufriere – que significa “saída de enxofre” em francês – matou mais de mil pessoas em 1902.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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