Impacto global da discussão entre Mano Menezes e Marcelo, do Fluminense, chamada de ‘Bagunça monumental’






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No empate em 2 a 2 com o Grêmio, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, uma cena chamou a atenção no banco de reservas do Fluminense. O técnico Mano Menezes se preparava para colocar Marcelo na partida quando houve um aparente desentendimento entre os dois. O que era para ser uma simples substituição se transformou em uma discussão acalorada, sendo chamada de ‘Bagunça monumental’ pelos comentaristas esportivos.

O clima de tensão ficou evidente no rosto de Mano Menezes, que parecia indignado com a postura de Marcelo. O jogador, por sua vez, demonstrava insatisfação com a forma como estava sendo tratado pelo treinador. Os gestos bruscos e as palavras trocadas deixaram claro que a relação entre os dois não estava em seu melhor momento.

Os torcedores presentes no estádio também perceberam a confusão no banco de reservas e começaram a se manifestar. Alguns vaiavam Mano Menezes, enquanto outros defendiam a postura do técnico. A discussão entre eles se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, gerando grande repercussão no mundo esportivo.

A imprensa esportiva não poupou críticas à atitude de Mano Menezes e Marcelo, destacando a falta de profissionalismo e respeito mútuo. A ‘Bagunça monumental’, como foi chamada, colocou em xeque a capacidade do técnico em lidar com os jogadores e o comprometimento de Marcelo com a equipe.

Após o jogo, Mano Menezes e Marcelo foram questionados sobre o ocorrido, mas preferiram não comentar o assunto. A diretoria do Fluminense também se pronunciou, afirmando que medidas seriam tomadas para resolver a situação internamente. Resta agora aguardar os desdobramentos dessa polêmica e torcer para que a harmonia seja restabelecida no ambiente do clube.


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Desabamento de ponte TO-MA deixa 16 pessoas desaparecidas

Dois dias após o desabamento da ponte que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) sobre o Rio Tocantins, uma força-tarefa composta por agentes dos dois estados e do governo federal continua as buscas por desaparecidos. O incidente ocorreu no domingo, 22. A Polícia Militar do Tocantins confirmou, até a manhã de terça-feira, 24, a morte de duas mulheres.

Uma das vítimas era uma residente de 25 anos de Aguiarnópolis, enquanto os dados da outra vítima ainda não foram divulgados. Além disso, um homem de 36 anos foi encontrado vivo e levado ao hospital de Estreito com uma fratura na perna. Atualmente, 12 adultos e três crianças permanecem desaparecidos.

Veículos envolvidos no acidente

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ao menos oito veículos caíram no rio: quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas. A presença de veículos carregados com ácido sulfúrico e herbicidas complica as buscas, pois as autoridades aguardam os resultados de exames da água para determinar se é seguro iniciar os trabalhos de busca com mergulhadores.

A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que os caminhões transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico. Como precaução, o governo do Maranhão orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nas cidades banhadas pelo rio Tocantins até que se confirme se esses produtos se diluíram e não oferecem risco.

Condições da Ponte Juscelino Kubitschek

A Ponte Juscelino Kubitschek, inaugurada nos anos 1960, tinha 533 metros e já apresentava problemas conhecidos. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou obras de reparos entre 2021 e 2023, mas a ponte necessitava de ‘obras de reabilitação’.

Em maio de 2024, um edital no valor de aproximadamente R$ 13 milhões foi lançado para a contratação de uma empresa especializada, mas a licitação fracassou. Um relatório obtido pelo jornal Folha de S.Paulo revelou que o Dnit sabia da situação precária da ponte desde 2019.

O professor de engenharia civil da Universidade Federal do Tocantins, Fabio Ribeiro, atribuiu o acidente a uma série de falhas. O Ministério Público do Tocantins aguarda a conclusão dos laudos técnicos para analisar possíveis providências.

O Dnit interditou o local e decretou situação de emergência para facilitar os trâmites burocráticos para a reconstrução da ponte, com um prazo estimado de 12 meses e um custo entre R$ 100 a R$ 150 milhões. Durante uma coletiva de imprensa, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que mais de R$ 100 milhões serão destinados para a reconstrução imediata da ponte e que uma sindicância será instaurada para apurar responsabilidades.

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