Imposto de renda: 1,47 milhão de declarações na malha fina

A temporada de declaração do Imposto de Renda de 2024 trouxe um número significativo de contribuintes que caíram na malha fina. De acordo com a Receita Federal, aproximadamente 1,47 milhão de declarações foram retidas para verificação mais detalhada. Mas o que isso significa e como os contribuintes podem resolver essas pendências?
 
As declarações do Imposto de Renda caem na malha fina quando há discrepâncias ou omissões nas informações declaradas. Em 2024, um total de 1.474.527 declarações foram retidas, representando cerca de 3,2% do total de declarações enviadas.
 
Os principais motivos para as declarações serem retidas incluem problemas de dedução, especialmente erros ou omissões com gastos médicos, contribuições para a previdência e pagamento de pensão alimentícia. Esses problemas de dedução respondem por cerca de 58,1% dos casos.
 
Se a declaração cair na malha fina, o contribuinte deve conferir o extrato no Centro de Atendimento Virtual (e-CAC) da Receita Federal para verificar a pendência. O contribuinte pode retificar a declaração por meio de uma declaração retificadora, sem multa ou penalidade, ou apresentar comprovantes e documentos que atestem os valores declarados.
 
Caso o contribuinte não resolve as pendências e seja intimado ou notificado pela Receita Federal, não será mais possível retificar a declaração de forma simples. Nesse caso, o contribuinte precisará apresentar os comprovantes e documentos necessários dentro do prazo estabelecido pela Receita.
 
Para verificar se a declaração caiu na malha fina, o contribuinte deve acessar o e-CAC da Receita Federal, utilizando certificado digital, login no Portal Gov.br ou CPF/CNPJ e código de acesso. Lá, ele pode clicar no link “Meu Imposto de Renda” e verificar a declaração para identificar a pendência.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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