A cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pela Mesa da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira está sendo amplamente divulgada pela imprensa internacional. Através de veículos estrangeiros, é enfatizado que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro perdeu o mandato em decorrência de muitas faltas em sessões do Congresso. Em destaque, mencionam que Eduardo estava nos Estados Unidos fazendo lobby em favor de sanções contra autoridades brasileiras. A Bloomberg noticiou a situação enfatizando a ausência prolongada do político após o fim de sua licença em junho. A ABC News ressaltou esse episódio como mais um revés enfrentado por Jair Bolsonaro. Além disso, a imprensa estrangeira citou a atuação de Eduardo em meio a acusações de perseguição política.

A AFP e EFE, agências de notícias, também abordaram a cassação de Eduardo Bolsonaro por excesso de faltas durante sua atuação nos EUA. Destaque para as tentativas de influenciar políticos estrangeiros em favor do pai, resultando na imposição de tarifas sobre produtos brasileiros. A DW relatou que Eduardo não comparecia ao trabalho desde fevereiro, dedicando-se ao lobby nos Estados Unidos. Mesmo diante da perda do mandato, o ex-parlamentar expressou sua satisfação com os resultados obtidos. Nas redes sociais, ele afirmou que a ida aos EUA foi significativa para trazer mudanças reais para o Brasil.

A cassação de Eduardo foi realizada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, com base no artigo 55 da Constituição. A decisão foi tomada sem votação em plenário e publicada em uma edição extra do Diário da Câmara. O deputado foi considerado ausente por um período significativo, o que levou à perda automática do mandato. Ele é investigado pelo STF por suposta tentativa de coagir o Poder Judiciário e articular sanções contra autoridades brasileiras. Com a cassação, o suplente Missionário José Olímpio assume a vaga deixada por Eduardo Bolsonaro.