Impressão 3D no CTI Renato Archer: revolução na saúde com nanoimpressões e captura seletiva de células cancerígenas

impressao-3d-no-cti-renato-archer3A-revolucao-na-saude-com-nanoimpressoes-e-captura-seletiva-de-celulas-cancerigenas

A DE impressão 3D tem revolucionado diversos setores, indo muito além de simples estatuetas minúsculas de figuras históricas. Um exemplo disso é a máquina que imprimiu um micro Cristo, do tamanho de um grão de areia, e que agora é utilizada para criar andaimes de tecidos e redes de captura de células cancerígenas. O equipamento, instalado no Centro da Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer, em Campinas (SP), é único no Hemisfério Sul e tem sido foco de pesquisas na área da saúde.

As nanoimpressões realizadas no CTI Renato Archer não se resumem apenas à impressão de estatuetas em miniatura. Elas têm sido utilizadas para o desenvolvimento de tecidos complexos, com células inseridas em diferentes camadas da estrutura. Além disso, o equipamento tem potencial para auxiliar no diagnóstico de câncer de próstata, na construção de andaimes para tecidos e na captura seletiva de células tumorais, como parte de parcerias com instituições de prestígio, como a Unicamp.

Um dos pontos altos dessa tecnologia é a capacidade de criar redes de escala nanométrica para a captura seletiva de células cancerígenas. Com isso, pesquisadores como Juliana Daguano, especialista em biofabricação e diretora do CTI Renato Archer, visam desenvolver biossensores capazes de identificar e capturar células tumorais sem a necessidade de biópsias invasivas. Essa abordagem inovadora promete revolucionar o diagnóstico e o tratamento de diversas doenças, tornando os processos mais eficazes e menos invasivos.

Além disso, as pesquisas em andamento no CTI Renato Archer envolvem a impressão de novas formas geométricas para direcionar o crescimento de tecidos, o desenvolvimento de microagulhas para liberação controlada de fármacos e a criação de estruturas tridimensionais para regeneração de tecidos danificados. Tudo isso é possível graças ao avançado sistema de impressão do equipamento, que permite a criação de estruturas complexas em uma escala tão pequena quanto a de um grão de areia.

A capacidade do equipamento de imprimir com precisão e rapidez é atribuída ao sistema de lasers que sintetizam polímeros em uma resina. Os pulsos de luz ultracurtos ativam a fotopolimerização do material, criando estruturas sólidas em uma escala nanométrica. Essa tecnologia avançada tem o potencial de transformar a forma como tratamos diversas doenças, permitindo diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e regeneração de tecidos danificados de forma mais rápida e precisa.

Com todos esses avanços e possibilidades, o CTI Renato Archer se tornou um centro de referência em inovação na área da saúde. A combinação de tecnologia de ponta, pesquisadores qualificados e parcerias estratégicas tem impulsionado a busca por soluções cada vez mais eficazes e acessíveis para os desafios da saúde moderna. O futuro promete ainda mais avanços e descobertas nesse campo, com aplicações amplas e impacto significativo na vida das pessoas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp