A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, desde o mês de julho, imprime peças para adaptar para adaptar respiradores a máscaras de mergulho, auxiliando no tratamento de pacientes que precisam de internação e oxigênio.
As peças são produzidas por uma impressora 3D, que foi adquirida para a realização dos projetos do Centro de Tecnologia Assistiva. Após as peças serem imprimidas, tubos com entrada e saída, elas são acopladas na frente das máscaras de mergulho, junto com filtros de ar também colocados na peça.
Essa “nova máscara” permite ao paciente inspirar e expirar, sendo que na hora que expele o ar, ele não contamine o ambiente ao redor, protegendo os profissionais de saúde que estão perto. Esta técnica, de acordo com o diretor do Hospital Municipal de Aparecida, Sérgio Vencio, proporciona a utilização de um aparelho de ventilação não invasiva. que por ter alto risco de contaminação, foi retirado da pandemia, evitando que o paciente seja entubado. O Hospital Municipal de Aparecida (HMAP) recebeu 10 peças.
A previsão do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Aparecida, Cleomar Rocha, é que sejam produzidas mais 30 peças nos próximos dias. Cada peça demora 4 horas para ser finalizada.
“Ao mesmo tempo em que ajuda o paciente e evita procedimentos invasivos, a utilização da máscara de mergulho adaptada com a peça impressa usando a tecnologia avançada da impressão 3D, amplia o potencial de atendimento do sistema de Saúde do município aos acometidos pela doença. Estamos todos unidos contra o vírus”, explica o secretário.
A impressora 3D da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Aparecida produziu também máscaras faciais para Universidade Federal de Goiás, com utilização de materiais da universidade, que foram distribuídas em unidades de saúde.
Com recursos e materiais da Prefeitura, serão impressas mais 250 máscaras para a Secretaria de Saúde do município. Neste processo é utilizada também uma máquina de corte a laser (CNC). Os materiais foram adquiridos pelo Projeto da SCTI Minilab Cidadão.