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Inadimplência cresce 10,5% durante o mês de janeiro, em Goiás

Última atualização 21/02/2023 | 16:03

A inadimplência goiana sofreu um aumento de 10,5% em janeiro de 2023, se comparado ao mesmo período do ano passado. O aumento foi maior do que a média nacional (7,7%), conforme pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil. 

Ainda de acordo com o levantamento, cada pessoa endividada devia, em média, R$ 4,2 mil somando todos os débitos. Em relação ao período de atraso das dívidas, na capital, esse tempo é superior a dois anos (25,9 meses), sendo que 31,34% possuem débitos entre 1 e 3 anos. 

A faixa etária entre 30 e 39 anos concentrou mais de 25% das pessoas inadimplentes. Já em relação ao gênero, as pessoas endividadas são equilibradas: 50,96% são homens e 49,04% mulheres. 

Bancos são os maiores vilões

O setor econômico com participação mais expressiva no número de dívidas foi o de bancos, com 60,04%. Na sequência estão água e luz (11,55%), comunicação, (10,99%), comércio (9,07%) e outros (8,34%). 

Ao observar a quantidade de contas em atraso, cada consumidor goianiense possuía em janeiro uma média de 2,079 dívidas. O índice ficou abaixo da média da região Centro‐Oeste (2,080 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,018 dívidas para cada pessoa inadimplente). 

Falta de emprego contribuiu 

Para o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (DCL), Geovar Pereira, o desemprego pode ter contribuído para o aumento de pessoas endividadas no estado. 

“Fica claro que a população ainda não conseguiu se organizar financeiramente. O consumidor não deseja ficar inadimplente, a inadimplência vem em decorrência de algum fato, como a perda de emprego. Neste caso, a expectativa de trabalho seria um dos primeiros passos para reduzir o índice de endividamento”, explica.