Última atualização 20/04/2023 | 12:41
O número de pessoas endividadas em Goiânia sofreu uma queda de 0,34% na passagem de fevereiro para março deste ano. Porém, na comparação anual, a capital teve um aumento de 6,34%. O percentual supera o da região Centro-Oeste (4,59%) e fica abaixo da média nacional (8,32%), segundo a pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Seguindo a tendência dos últimos meses, a faixa etária de devedores com participação mais expressiva foi de 30 a 39 anos (26,41%). Os homens continuam devendo mais, sendo 50,68% da população inadimplente, contra o indicador de 49,32% das mulheres.
Cada consumidor goianiense negativado devia em março, em média, R$ 4,5 mil na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 31,36% dos inadimplentes da capital tinham dívidas no valor de até R$ 500, percentual que chega a 45,26% quando se fala de débitos de até R$ 1 mil.
O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Goiânia é igual a 27,1 meses, sendo que 32,71% estão com inadimplentes entre 1 e 3 anos.
Bancos lideram
Em março, cada consumidor inadimplente da capital tinha em média 2,132 dívidas em atraso. O número ficou acima da média da região Centro‐Oeste (2,120 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,052 dívidas para cada pessoa inadimplente).
O setor com participação mais expressiva no número de dívidas em março na cidade de Goiânia foi o de Bancos, com 63,46% do total. Na sequência, estão comunicações (10,60%), comércio (8,94%), outros (8,66%) e água e luz (8,34%).
Evolução
O volume de dívidas em atraso dos negativados cresceu 16,57% em março, em relação ao mesmo período do ano passado. O dado ficou acima da média da região Centro‐Oeste (14,84%) e abaixo da média nacional (19,18%). Na passagem mensal, o número de dívidas dos goianienses cresceu 0,64%.