Incêndio atinge prédio residencial no Setor Bueno, em Goiânia

Incêndio atinge prédio residencial no Setor Bueno, em Goiânia

Na manhã desta quarta-feira, 2, um incêndio atingiu o Edifício Lancaster, localizado na Avenida T-61, no Setor Bueno, na cidade de Goiânia.

Saiba mais sobre o princípio de incêndio em Goiânia

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) foi acionado para atender a ocorrência e constatou que as chamas começaram no shaft do primeiro andar, responsável por distribuir energia elétrica na edificação.

De acordo com o relato do capitão Guilherme Antônio Lisita, que atendeu a ocorrência no Setor Bueno, as primeiras chamas foram combatidas pelo porteio do prédio e ele chegou a conseguir controlar as labaredas.

“Mas a fumaça se alastrou por todo edifício até o último pavimento, o nono andar, e quando chegamos com as primeiras equipes começamos a evacuar o prédio”, narra o capitão Guilherme Antônio Lisita.

Muitos moradores ainda dormiam no momento em que os bombeiros chegaram e a energia precisou ser cortada no edifício. Além disso, agentes do Corpo de Bombeiros abriram as saídas, como janelas e portas, para controlar a fumaça e isolaram o prédio.

O Edifício Lancaster foi liberado para os moradores por volta das 7h da manhã, iluminado pela luz natural, pois a energia não poderia ser religada imediatamente por segurança.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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