Incêndio atinge projeto social em Fortaleza com possível causa em fogos de artifício

Um incêndio atinge a estrutura de um projeto social na virada do ano em Fortaleza, onde os fogos de artifício são apontados como a possível causa do incidente. A oca com telhado de palha foi atingida logo após a virada do ano, por volta das 0h35, sem que houvesse feridos. Este projeto social oferece atendimento à saúde mental na comunidade.

O incêndio começou na madrugada desta quarta-feira (1º) no bairro Barra do Ceará, em Fortaleza. Moradores da região avistaram o fogo no topo da oca, que serve como restaurante para funcionários e também abriga reuniões e atividades para públicos acima de 60 pessoas. Funcionários e moradores tentaram apagar as chamas utilizando mangueiras disponíveis no local antes da chegada do Corpo de Bombeiros.

Após o incêndio, parte do teto da oca desabou e a estrutura próxima não foi atingida. A segunda oca da instituição é essencial, abrigando salas para atendimentos individuais, como psicoterapia e massoterapia. As cadeiras de plástico presentes no local foram queimadas durante o incidente, com testemunhas indicando os fogos de artifício como a causa do fogo.

O Movimento Integrado de Saúde Mental Comunitária, conhecido como Projeto 4 Varas, atua na comunidade desde os anos 1980, atendendo cerca de 6 mil pessoas por mês com terapias integrativas. Apesar de receber doações individuais, o projeto busca financiamento de órgãos públicos, como a Prefeitura de Fortaleza e o governo estadual. A oca incendiada já estava desativada como restaurante por falta de recursos para manutenção.

Um projeto de reforma para substituir a palha por um material à prova de fogo estava planejado, porém, não recebeu verba de órgãos públicos. A gestão do projeto aguarda apoio para a reforma e garante que os atendimentos serão realizados em condições alternativas até que o espaço seja reestruturado. A primeira-dama de Fortaleza se comprometeu a enviar uma equipe da Prefeitura para avaliar a situação do projeto após o incêndio.

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Motorista cearense entre os sete mortos em acidente de ônibus no Piauí

Motorista cearense é um dos sete mortos em acidente de ônibus no Piauí

Veículo levava pelo menos 22 passageiros. Foram confirmadas 7 mortes pela PRF até agora.

Kaíque Freitas foi um dos mortos no acidente de ônibus que ocorreu no município de Corrente (PI) — Foto: Reprodução

Kaíque Freitas foi um dos mortos no acidente de ônibus que ocorreu no município de Corrente (PI) — Foto: Reprodução

Um motorista cearense, identificado como Kaíque Glauber Lúcio de Farias, está entre os mortos do acidente de ônibus que ocorreu na madrugada desta terça-feira (7) na BR-135, no município de Corrente, no sul do Piauí. O veículo tinha como destino o estado de São Paulo.

Kaíque tem de 32 anos e é natural de Tauá, interior cearense. Ele já trabalhava fazendo viagens interestaduais há anos. Entre os destinos mais comuns estava São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ele era casado e tem dois filhos, uma menina de 10 anos e um menino de 1 ano.

O veículo partiu do município de Tianguá, na Serra da Ibiapaba do Ceará, na última segunda-feira (6), por volta das 10h. Devido à distância e longa duração, essas viagens são realizadas com dois motoristas, que se revezam na condução.

De acordo com a família, Kaíque embarcou no veículo na cidade de Tauá, e assumiu a condução do ônibus, que levava pelo menos 22 pessoas. Ele teria conduzido o transporte ao longo do dia e, de noite, trocou com o outro motorista da empresa e foi descansar.

Ainda conforme familiares, Kaíque dormia no bagageiro do veículo no momento do acidente.

Na madrugada, o veículo saiu da estrada e tombou às margens da BR-135, entre o município de Corrente e São Gonçalo de Gurguéia. No relatório preliminar, a PRF apontou defeito mecânico e ausência de reação como as possíveis causas do acidente.

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