Vagão em chamas avança como ‘trem fantasma’ em SP; incêndio é criminoso
De acordo com a concessionária Rumo Logística, o incêndio se trata de uma ação criminosa. Imagens mostram vagão de celulose em chamas em Cubatão (SP).
Incêndio atingiu vagão de trem enquanto ele estava em movimento em SP
Um vagão de trem carregado com celulose (matéria-prima para papel, tecidos) foi incendiado na altura do bairro Vale Novo, em São Vicente, no litoral de São Paulo. Segundo a concessionária Rumo Logística, que administra o trecho, trata-se de uma ação criminosa. Ninguém ficou ferido.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o vagão em movimento, tomado pelas chamas. O incêndio ocorreu na noite de sexta-feira (7), por volta das 20h45.
O Corpo de Bombeiros foi acionado ainda com o trem em movimento. A composição seguiu até um pátio da Rumo na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, em Cubatão (SP), onde as chamas foram combatidas.
Colaboradores da concessionária também atuaram na extinção do fogo, com apoio de água e uso de uma retroescavadeira.
Em nota, a Rumo afirmou que os ataques evidenciam o cenário de insegurança pública no trecho entre São Vicente e Cubatão. A empresa reforçou que colabora com os órgãos de segurança em ações preventivas e repressivas.
A empresa orienta os moradores a contribuírem com informações sobre os crimes pelos canais oficiais do estado (190 e 181) e da concessionária (0800 701 2255), todos de forma anônima.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que, até o momento, não há registro da ocorrência. QUARTO ATAQUE EM MENOS DE UM MÊS
No fim de outubro, outros três vagões carregados com celulose foram incendiados na mesma linha férrea, em um intervalo de quatro dias. Segundo a Rumo, os ataques causaram vazamento de carga e prejuízos adicionais.
“As equipes da concessionária estão atuando na limpeza e recuperação da área para evitar que a comunidade próxima à linha férrea seja impactada”, informou a empresa.
À época, a SSP disse que os casos foram registrados pela empresa na Polícia Civil e que as investigações estão a cargo da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Deic de Santos.




