Incêndio em comunidade deixa rastros de destruição e 25 famílias sem casas em
Ribeirão Preto
A suspeita é de que o fogo tenha começado em vegetação próxima ao local e se
alastrado rapidamente por conta do vento forte. A Prefeitura criou uma força-tarefa
para ajudar as famílias.
O incêndio que atingiu uma comunidade na zona Norte de Ribeirão Preto (SP) na tarde
de terça-feira (9) deixou ao menos 25 famílias sem ter onde morar. As chamas
atingiram cerca de dez barracos e deixaram rastros de destruição pelo local, que
fica no bairro Heitor Rigon. Apesar disso, ninguém se feriu.
Parte das famílias afetadas se abrigou em moradias de parentes na própria
comunidade, mas que não foram atingidas. Já cerca de dez moradores foram levados
ao Centro Social Urbano (CSU) da Vila Virginia.
À EPTV, afiliada da TV Globo, o secretário de Assistência Social de Ribeirão
Preto, Júlio Balieiro, disse que a prefeitura montou uma força-tarefa para
ajudar as famílias com mantimentos e doações.
Além disso, as autoridades também discutem novas moradias para os moradores da
comunidade.
> “Hoje de manhã fizemos uma reunião aqui com a Defesa Civil e o pessoal da
> Habitação. Estamos montando um planejamento, vamos marcar reuniões e ver para
> aonde essas pessoas vão, porque aqui não tem como ficar”, afirma Balieiro.
Veja abaixo os locais que recebem doações:
* Secretaria de Assistência Social – Rua Augusto Severo, 819, Vila Tibério
* Fundo Social de Solidariedade – Rua Duque de Caxias, 675
* Cava do Bosque – Rua Camilo de Mattos, 627, Campos Elísios,
* CSU Vila Virgínia – Rua Franco da Rocha, 1270
* Estádio Santa Cruz/Arena Nicnet – Avenida Costábile Romano, S/N, Ribeirânia
Fogo em meio a ventos de até 70 km/h
A suspeita é de que o fogo tenha começado em uma vegetação que fica entre a
Rodovia Alexandre Balbo (SP-328), no Anel Viário Norte. O fogo se alastrou às
margens da pista por 500 metros e pode ter ganhado força por conta do vento.
Entre o fim da manhã e o começo da tarde, a cidade registrou rajadas e a
previsão para esta terça-feira era de que a ventania atingisse até 70 km/h.
Pelo menos seis viaturas e 20 bombeiros foram acionados para atender a
ocorrência. Também foi necessária a presença da Polícia Militar, uma vez que,
segundo o tenente Guilherme Zanardo, alguns moradores tentaram entrar nos
barracos para pegar bens pessoais durante o incêndio.
Augusto José Fernandes, um dos líderes comunitários do local, foi uma das
pessoas que teve o imóvel destruído pelo fogo. À CBN Ribeirão, ele lamentou o
incêndio.
> “Foi tudo, queimou tudo. Não consegui salvar nada, nada, nada, nada. É claro
> que a gente fica triste, uns estão sem moradia, mas, graças a Deus, estão
> todos bem, ninguém se machucou, ninguém se feriu, deu tempo para socorrer todo
> mundo, está tudo mundo bem, tirando a perda.”