Incêndio em centro para dependentes químicos mata 11, em Carazinho

Carazinho

Incêndio em centro para dependentes químicos mata 11, em Carazinho

Ao menos 11 pessoas morreram após incêndio de grandes proporções atingir um Centro de Tratamento e Apoio a Dependentes Químicos (Cetrat) em Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira, 23. Dez delas morreram no local e uma precisou ser internada em um hospital da cidade em estado grave. Todos eram homens.

Tentativa de fuga

Segundo o Corpo de Bombeiros, o combate ao fogo começou no final da noite, e a corporação está no local trabalhando na busca por vítimas e feridos na instituição de Carazinho.

Conforme informações dos militares, no local estavam pelo menos 15 pessoas. Algumas das vítimas foram encontradas em uma área de dormitórios e próximas às janelas, o que pode indicar que eles tentavam sair do local. Às janelas não tinha grades mas era pequenas, por onde uma não pessoa não conseguia passar.

Parte consumida pelo fogo era de madeira. (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Duas pessoas foram levadas ao hospital para atendimento médico, uma delas está em estado grave e uma estável. Outras duas conseguiram sair do local sem ferimentos.

Ainda não se sabe o que teria causado o incêndio.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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