Incêndio em lojas assusta moradores em Tucuruí, Pará: bombeiros controlam chamas

Incêndio atinge lojas e assusta moradores em cidade no Pará

Dois estabelecimentos comerciais, no bairro Santa Mônica, em Tucuruí, foram consumidos pelo fogo. Um incêndio de grandes proporções atingiu nesta sexta-feira (6) dois estabelecimentos comerciais, no bairro Santa Mônica, em Tucuruí, no sudeste do estado.

As chamas altas assustaram muitas pessoas que passavam próximo à rodovia BR-422. Não houve informação de feridos. O fogo teria começado após um curto circuito no depósito de uma loja de peças de veículos, atingindo também uma oficina ao lado. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu controlar as chamas. Algumas pessoas se uniram para retirar alguns materiais da loja de peças.

Essa tragédia foi um alerta para a necessidade de sempre se ter cuidado com a parte elétrica em estabelecimentos comerciais. É essencial a realização de manutenções e vistorias periódicas para evitar acidentes como este. A prontidão do Corpo de Bombeiros foi fundamental para a contenção do incêndio e é importante reconhecer o trabalho desses profissionais que arriscam suas vidas diariamente para proteger a população.

Diante de situações como essa, a solidariedade também se destaca. O apoio mútuo entre a comunidade para salvar o que é possível em meio ao caos mostra a importância de estarmos unidos em momentos de dificuldade. Apesar dos prejuízos materiais, o mais importante é que ninguém tenha saído ferido desse desastre. É necessário que as autoridades investiguem as causas do incêndio e tomem medidas preventivas para evitar que situações como essa se repitam no futuro. Por fim, é essencial que todos estejam alertas para prevenir novos acidentes e proteger vidas e patrimônios.

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Operação Flygold II da PF desmantela grupo que contrabandeava ouro ilegalmente

VÍDEO: PF acha arsenal em operação contra grupo suspeito de contrabandear uma tonelada de ouro de garimpo para o exterior

PF apreendeu 20 armas, entre elas fuzis, na operação Flygold II que cumpriu mandados em Itaituba e Santarém, no Pará, e outros 5 estados. Segundo investigação, ouro foi extraído de garimpos ilegais em terras indígenas.

Armas estavam na parede da residência
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A Polícia Federal encontrou um arsenal de armas de grosso calibre durante a Operação Flygold II que mirou, nesta quarta-feira (11), uma organização criminosa responsável pelo contrabando de ouro extraído ilegalmente de terras indígenas, incluindo a Terra Indígena Munduruku, no Pará. Entre as mais de 20 armas apreendidas estão revólveres calibre 357, fuzis 556 e pistolas 9mm. Parte das armas estava exposta em uma parede (veja no vídeo acima).

A apreensão das armas ocorreu durante o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão e 9 de prisão nos estados do Pará, Roraima, Amapá, São Paulo, Paraná e Goiás. Contudo, a PF não especificou o local exato onde o arsenal foi encontrado (veja fotos mais abaixo).

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No Pará, a operação se concentrou nos municípios de Santarém, no oeste do Pará, e Itaituba, onde também foram feitas duas prisões até a noite de quarta (11). Foi a segunda operação contra o garimpo ilegal na região em duas semanas.

Segundo a PF, a investigação da operação Flygold II apontou que o grupo criminoso alvo dos mandados transportou ilegalmente cerca de uma tonelada de ouro para outros estados e países, movimentando mais de R$ 4 bilhões.

O esquema utilizava empresas fantasmas e “laranjas” para mascarar as operações financeiras. Ainda segundo a investigação, estrangeiros eram recrutados para despachar bagagens carregadas de ouro em voos comerciais.

Além das armas, foram sequestrados R$ 615 milhões em bens e valores, incluindo carros de luxo, joias e uma moto aquática, conforme a PF.

A Operação Flygold II é um desdobramento de investigações iniciadas em anos anteriores e continua em andamento para localizar os outros sete suspeitos que permanecem foragidos, detalhou a polícia.

No fim de novembro, a PF deflagrou a operação Cobiça — também contra o garimpo e o comércio de ouro ilegal na região. Foram afastados 35 policiais militares – incluindo dois comandantes de batalhões – suspeitos de envolvimento com o esquema que também envolve uma mineradora.

Também no mês passado, a PF deflagrou uma operação para retirar garimpeiros ilegais na região onde vivem os munduruku, grupo indígena mais populoso da região, com mais de 9,2 mil pessoas.

O território é o segundo mais afetado pelo garimpo ilegal na Amazônia. Segundo um estudo divulgado em março deste ano, até dezembro de 2023, eram 7 mil hectares ocupados pelo garimpo ilegal, sendo que 5,6 mil hectares foram destruídos nos últimos cinco anos (entre 2019 e 2023).

Um estudo recente da Fiocruz também mostrou que os indígenas dessa região estavam com níveis alarmantes de mercúrio no corpo, metal pesado utilizado em garimpos para a purificação do ouro.

Veja, abaixo, fotos das armas apreendidas na operação:

1 de 4 Arma apreendida pela PF durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal na operação Flygold II — Foto: Polícia Federal / Divulgação

2 de 4 Arma apreendida pela PF durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal na operação Flygold II — Foto: Foto: Polícia Federal / Divulgação

3 de 4 Arma apreendida pela PF durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal na operação Flygold II — Foto: Foto: Polícia Federal / Divulgação

4 de 4 Polícia Federal cumprindo mandado de busca e apreensão em um dos alvos da operação (à esquerda); Armas e outros objetos apreendidos pela PF (à direita) — Foto: Polícia Federal / Divulgação

Operação Munduruku: ação combate garimpo ilegal em terra indígena no sudeste do Pará

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