Incêndio em Portugal teve ‘mão criminosa’, diz bombeiro

Pouco tempo depois do início do imenso incêndio que matou ao menos 64 pessoas, feriu outras 200 e destruiu matas, carros e casas em Pedrógão Grande, na região central de Portugal, as autoridades locais afirmaram que o fogo teve causas naturais. No entanto, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, acredita que o incêndio foi criminoso. Nesta quarta-feira, dia 21, o bombeiro contestou publicamente a versão oficial do governo do país europeu, na qual as chamadas “trovoadas secas” teriam iniciado as chamas.

A duas emissoras de rádio e televisão, Soares disse que acha estranho o pouco tempo que foi preciso para que a Polícia Judiciária (PJ), responsável pelas investigações, determinasse que as causas do fogo foram naturais e não criminosas.

O organismo anunciou como as chamas começaram após cerca de oito horas do início do incêndio. “Eu tenho para mim que o incêndio teve origem em mão criminosa”, disse o português. Segundo o presidente da liga “o incêndio já ocorria há cerca de duas horas quando ocorreu o problema com raios, que provocou um conjunto de ignições acrescentadas aquele incêndio que já era de uma violência extraordinária”. Chamas – Ainda nesta quarta o governo português que o as chamas do grande incêndio foram controladas.

“O fogo não vai progredir mais do que já progrediu. Vamos nos concentrar no meio do perímetro”, disse o chefe da Defesa Civil do país, Vítor Vaz Pinto. No entanto, em outras áreas de Portugal, vários pontos de incêndio ainda precisam ser controlados e apagados. É o caso de Góis, que ainda tem duas frentes nas quais o fogo ainda está ativo: Arganil e Pampilhosa.

As informações são da Agência ANSA

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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