Última atualização 16/11/2024 | 14:23
Um incêndio trágico destruiu uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal em um hospital no norte da Índia, resultando na morte de 10 recém-nascidos, conforme informou a agência de notícias Associated Press (AP) neste sábado, 16. O incêndio ocorreu na noite de sexta-feira, 15, no hospital da cidade de Jhansi, no estado de Uttar Pradesh. As chamas se espalharam rapidamente pela ala, onde 55 bebês estavam sendo tratados. De acordo com as autoridades locais, 16 bebês ficaram feridos.
Bimal Kumar Dubey, um oficial local, confirmou que 45 bebês foram resgatados e estão recebendo cuidados médicos. No entanto, as causas do incêndio ainda não foram determinadas. As informações iniciais são preocupantes, e uma investigação profunda se faz necessária para entender o que ocorreu.
Brajesh Pathak, vice-ministro-chefe do estado, visitou o hospital e prometeu apoio do governo às famílias das vítimas, além de uma investigação detalhada. “Vamos identificar os responsáveis por essa tragédia e tomar medidas rigorosas. O governo está ao lado das famílias neste momento difícil,” afirmou.
Quando os bombeiros chegaram, a ala já estava tomada pelas chamas e pela fumaça. Os socorristas tiveram que quebrar janelas para chegar até os bebês. Testemunhas relataram que a operação de resgate começou cerca de 30 minutos após o incêndio ter começado, o que atrasou os esforços de evacuação. Pais e testemunhas afirmaram que os alarmes de incêndio instalados não foram ativados. A equipe do hospital só agiu depois de perceber sinais de fumaça e fogo. “Se o alarme de segurança tivesse funcionado, poderíamos ter agido mais rapidamente e salvado mais vidas,” disse Naresh Kumar, um pai que perdeu seu bebê.
Akhtar Hussain, cujo filho foi resgatado e está recebendo tratamento em outra ala, criticou a falta de protocolos de segurança no hospital. “A tragédia poderia ter sido evitada se o hospital tivesse melhores protocolos de segurança,” afirmou. Incêndios são comuns na Índia, onde as leis de construção e as normas de segurança são frequentemente desrespeitadas por construtores e moradores. A falta de manutenção adequada e a carência de equipamentos apropriados de combate a incêndios no país também contribuem para mortes, informou a AP.