Mãe da menina encontrada morta é autuada por homicídio doloso

A mãe, de 32 anos, que ateou fogo em apartamento onde morava com a filha, de 5 anos, foi autuada por homicídio doloso, intencional, e receberá atendimento psicológico. A criança, que estava em um dos cômodos do apartamento, foi encontrada morta. Ela foi presa em flagrante, porém não conseguiu prestar depoimento à polícia, pois apresenta sinais de surto psicótico .

Relembre o caso

Uma menina de 5 anos de idade foi encontrada morta durante um incêndio propagado pela própria mãe, em um apartamento localizado no Residencial Itamaraty, em Taguatinga, no Distrito Federal. O caso ocorreu na madrugada desta segunda-feira, 6, e o imóvel ficou praticamente todo destruído.

Um dos bombeiros que atendeu a ocorrência e resgatou a criança sem vida relatou à Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) que o quarto onde o corpo da menina estava, tinha a porta fechada, não havia sido atingido pelas chamas e o corpo dela estava extremamente gelado.

Testemunhas relataram que a mãe da criança confessou ter ateado fogo na própria casa e que não tinha intenção de matar a filha. Ao passar pelo cadáver, ela chegou a pedir desculpas à menina. 

A corporação está no aguardo do laudo cadavérico para confirmar as causas da morte da menina, que não tinha sinais de queimaduras pelo corpo e apresentava sinais de rigidez cadavérica.

Chamas

As chamas começaram em uma das torres do condomínio, por volta da 1h da manhã desta segunda-feira, 6. A mãe da criança passou de uma sacada para outra, na tentativa de fugir do incêndio.

Confira o vídeo de como ficou o apartamento: 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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