Incêndio que atingiu 150 hectares no Parque João Leite, em Goiânia, é controlado

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Incêndio que atingiu 150 hectares no Parque João Leite, em Goiânia, é controlado

Um incêndio equivalente a 150 hectares que atingiu uma reserva ambiental no Parque João Leite, as margens da GO-080, em Goiânia, foi controlado pelo Corpo de Bombeiros, na madrugada deste domingo, 4. Segundo informações da corporação, foram necessários 40 profissionais para combater o fogo.

Incêndio atingiu chácaras e mata

O incêndio teve início na sexta-feira, 2, e se espalhou rapidamente. Bombeiros foram acionados no fim da tarde e uma força tarefa foi montada com especialistas em combate a incêndios florestais. Os ventos fortes, a alta temperatura e baixa umidade dificultaram no combate ao fogo.

“O objetivo é proteger o Parque do João Leite e áreas vizinhas. As equipes trabalham para confinar o incêndio”, explicou a corporação.

Além dos bombeiros, chacareiros da região também se juntaram para combater as chamas, jogando baldes e baldes de água em focos de incêndio. Um redemoinho de fogo chegou a ser registrado por populares e moradores.

Com o controle do incêndio, o Corpo de Bombeiros e a Secretária Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) fazem um monitoramento da área, neste domingo, 4, para que novos focos sejam controlados.

Incêndios em Goiás

Até esta sexta-feira, 2, oito cidades do estado de Goiás foram colocadas em situação de emergência devido aos incêndios florestais que as atingem. O anúncio foi publicado pelo Diário Oficial da União (DUO).

Estão na lista Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Colinas do Sul, Guarani de Goiás, Nova Roma, São Domingos, São João D`Aliança e Teresina de Goiás.

Defesa Civil garante que cidades reconhecidas em situação de emergência, ou estado de calamidade pública, podem solicitar recursos ao Ministério do Desenvolvimento Regional para atendimento à população afetada.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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