Incêndios em dois locais diferentes destroem lojas e veículos no DF

Incêndios Feira dos Importados DF

Na madrugada desta segunda-feira (30), o Corpo de Bombeiros precisou trabalhar para conter dois incêndios de grandes proporções no Distrito Federal. Um deles aconteceu na Cidade Estrutural, uma comunidade da região administrativa do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento. O outro aconteceu na Feira dos Importados, em Brasília.

Os incêndios no Distrito Federal

Os dois incêndios causaram grandes estragos no Distrito Federal. Na Feira dos Importados, o fogo teve início em duas bancas antes de se espalhar por cerca de 20 lojas, destruindo-as.

Por volta das 23h do último domingo (29), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado, com convocação de militares de nove quartéis a fim de conter as labaredas.

Os profissionais passaram horas na região, utilizando o resfriamento das barracas para que a situação não piorasse. Como os produtos do lugar eram altamente inflamáveis, o CBMDF precisou enviar oito unidades de bombeiros e nove viaturas de combate ao incêndio.

Em tal local, a suspeita foi de que as chamas se alastraram em decorrência de um curto-circuito. As causas do incêndio ainda estão sob investigação, e até o momento não houve nenhum registro sobre possíveis feridos.

Na Cidade Estrutural, os incêndios atingiram três caminhões e contêineres de reciclagem. Um desses veículos foi salvo. Segundo o Corpo de Bombeiros, aconteceu um vazamento de combustível para a rede de água pluvial, e foi possível observar fumaça saindo dos bueiros da região.

Assim como o caso na Feira dos Importados, não houve feridos. Os bombeiros contiveram as chamas durante a madrugada, perto das 4h. A investigação a respeito das causas do incêndio está em andamento. De acordo com o G1, os militares suspeitam de incêndio criminoso, mas a perícia ainda não confirmou.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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