Incêndios em veículos: a importância da prevenção e ação rápida para garantir segurança.

Um incidente assustador ocorreu na manhã desta sexta-feira (6) em São Luís, quando uma kombi pegou fogo em um posto de combustível no bairro da Forquilha. O veículo transportava seis pessoas, um cachorro e uma carga de alimentos destinada à cidade de Barreirinhas. Felizmente, não houve feridos no ocorrido, mas as chamas consumiram completamente a kombi.

Testemunhas relataram que, ao perceberem o incêndio, funcionários do posto e mototaxistas tentaram controlá-lo com extintores, no entanto, sem sucesso. Em uma ação rápida, empurraram o veículo em chamas para longe das bombas de combustível, evitando uma possível tragédia e garantindo a segurança no local. O Corpo de Bombeiros foi chamado e agiu prontamente para apagar o fogo.

No entanto, o susto não foi menor quando um caminhão-baú também pegou fogo no bairro Cruzeiro do Anil, no dia anterior. O incidente ocorreu quando o veículo encostou em parte da fiação elétrica de um poste, iniciando as chamas. Por sorte, não houve feridos nesse caso também. As autoridades investigarão as causas do incidente para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.

Apesar do caminhão ficar completamente destruído, a ação rápida do Corpo de Bombeiros evitou que as chamas se espalhassem para residências próximas. O incêndio atraiu diversos curiosos, mas a situação foi controlada sem maiores danos. É importante ressaltar a importância de agir com rapidez em situações de emergência como incêndios, garantindo a segurança de todos os envolvidos.

Esses incidentes servem como alerta para a importância de medidas preventivas para evitar acidentes como esses. Manter a manutenção em dia, seguir protocolos de segurança e agir com agilidade em situações de risco são atitudes fundamentais para a preservação da vida e do patrimônio. A colaboração de todos é essencial para garantir um ambiente seguro e protegido para a comunidade. Em caso de emergências, acione imediatamente os órgãos competentes e siga as orientações de segurança.

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Prefeito eleito de Nova Olinda solto após prisão temporária

Prefeito eleito de Nova Olinda do Maranhão é solto após três dias de prisão
temporária

O parlamentar se entregou à Polícia Federal (PF) no domingo (15), após ser
considerado foragido da Justiça.

Prefeito de Nova Olinda foi solto nesta terça-feira (17)

Prefeito de Nova Olinda foi solto nesta terça-feira (17)

O prefeito eleito de Nova Olinda do Maranhão, Ary Meneses (PP), foi solto na
manhã desta terça-feira (17), após cumprir três dias de prisão temporária. O
parlamentar se entregou à Polícia Federal (PF) no domingo (15), após ser
considerado foragido da Justiça.

Ary Meneses é investigado pelos crimes de compra de votos, aliciamento,
intimidação e ameaça a eleitores durante as eleições municipais deste ano. Na
segunda-feira (16), ele participou de uma audiência de custódia presidida pelo
juiz Márcio Brandão, da 2ª zona eleitoral de São Luís.

DE, solicitou um posicionamento da Justiça Eleitoral sobre o motivo da soltura
do prefeito eleito de Nova Olinda do Maranhão, Ary Meneses (PP). A Justiça
alegou que o processo permanece em segredo de Justiça.

PRISÃO

Ary Menezes é eleito prefeito por dois votos de diferença em Nova Olinda
do Maranhão — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ary Menezes é eleito prefeito por dois votos de diferença em Nova Olinda do
Maranhão — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O prefeito eleito de Nova Olinda do Maranhão, Ary Meneses (PP), foi preso, na
tarde deste domingo (15), após se entregar à Polícia Federal. Ele é alvo da
Operação ‘Cangaço Eleitoral’,
por suspeita de compra de votos e ameaças contra moradores na cidade durante as
eleições deste ano.

Ary Meneses era considerado foragido da Justiça desde a última quinta-feira
(12), quando a Polícia Federal esteve em Nova Olinda para cumprir mandados de
prisão expedidos pela Justiça.
Na ocasião, foram presos o vice-prefeito eleito de Nova Olinda do Maranhão,
Ronildo da Farmácia (MDB), além do sogro de Ary e a secretária de finanças do
município.

A operação também cumpriu mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas
cidades de São Luís e Cantanhede, para desarticular o suposto esquema criminoso
de corrupção e crimes eleitorais. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal
Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA).

Ary se entregou na sede da Polícia Federal, em São Luís. Em uma postagem nas
redes sociais, ele diz que ‘não é bandido’ e que ‘confia nas investigações da
Justiça e da Polícia Federal’. No entanto, até o momento, a PF diz que Ary é
suspeito de compra de votos e que há indício que parte dos recursos usados eram
dinheiro público.

Ary Menezes (PP) foi eleito em Nova Olinda do Maranhão por uma diferença de
apenas dois votos da segunda candidata colocada, Thaymara Amorim (PL). O
município de 14 mil habitantes teve a disputa pela prefeitura mais acirrada em
todo o país.

INVESTIGAÇÕES APÓS REPORTAGEM DO FANTÁSTICO

A operação ‘Cangaço Eleitoral’ é um desdobramento do caso que foi destaque no
Fantástico,
em outubro, quando um eleitor afirmou que vendeu o voto em troca de telhas,
sacos de cimento e madeira após sofrer ameaças.

As investigações identificaram fortes indícios da prática de outros crimes, como
intimidação de eleitores, além de extorsão qualificada, desvio de recursos
públicos, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, a suspeita é de que o grupo criminoso atuava através de
aliciamento de eleitores e posterior compra de votos, seguido de atos de ameaça
e intimidação com cobrança de valores e apoio político em favor de candidato a
prefeito indicado pelo esquema.

Investigações apontam diversos relatos de pessoas que teriam sido abordadas por
integrantes do grupo para que aceitassem dinheiro ou materiais de construção em
troca de apoio.

Pessoas que firmaram o acordo, mas mudaram de opinião política ou declaram que
não iriam mais votar no candidato a prefeito indicado pelo grupo, relataram
terem sofrido ameaças e represálias, inclusive intimidações com armas de fogo.

Outras pessoas ouvidas pela PF também disseram terem sido vítimas de intimidação
e ameaças realizadas por indivíduos armados associados ao grupo investigado.

Segundo elas, as vítimas foram coagidas a remover materiais de propaganda
política de candidatos adversários e a interromper atividades relacionadas à
campanha eleitoral.

1.500 TELHAS, 20 SACOS DE CIMENTO E MADEIRA POR VOTO

O lavrador Danilo Santos admitiu que vendeu o voto em troca de telhas, cimento e
madeira — Foto: TV Globo/Reprodução

O lavrador Danilo Santos admitiu que vendeu o voto em troca de telhas, cimento e
madeira — Foto: TV Globo/Reprodução

O caso revelado pelo Fantástico foi do lavrador Danilo Santos. Ele admitiu que
foi procurado antes da votação deste ano e aceitou vender o seu voto.

“Falei que era 1.500 telhas, 20 sacos de cimento e a madeira da minha casa. Eles
falaram para mim que se fosse só isso, já estava tudo comprado. Que no outro dia
era para eu ir buscar lá no galpão”, contou.

Danilo disse que não recebeu tudo o que foi prometido. E, por isso, mudou de
ideia. E dois dias depois da eleição, um caminhão da prefeitura retirou as
telhas da casa dele. “Como não me deram o material todo, ficaram me ameaçando.”

Segundo Danilo, dois dias depois das eleições, o caminhão da prefeitura foi
retirar o material do endereço dele.

Outra eleitora, a pescadora Luciane Souza Costa, também foi ameaçada. Ela
decidiu não votar em Ary e nem na vereadora indicada por ele depois que o marido
dela recebeu dinheiro pela compra do voto. Imagens gravadas por Luciane mostram
um homem, que tem o número do candidato a prefeito na camisa, a ameaçando.

“Como eu não peguei o dinheiro, foi o meu marido que pegou, e eu postei nos meus
‘Status’ dando apoio para a minha vereadora, me ameaçaram de morte, eu, meu
marido e minhas filhas. Que se a gente não votasse neles, eles iam matara a
gente.”

Na época o prefeito eleito Ary Menezes disse por nota que “a compra e venda de
votos compromete a democracia do pleito e deve ser apurada pela Justiça
Eleitoral”, e se colocou à disposição para esclarecimentos.

Ronildo da Farmácia, o vice-prefeito eleito, negou as acusações. “Eu dou a
garantia que da minha parte e da parte do Ary, 100% de certeza que não
oferecemos dinheiro em troca de votos para ninguém. Fizemos uma campanha limpa,
está entendendo?”.

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