Última atualização 28/02/2023 | 11:37
Inconformado com o fim do relacionamento, homem sequestra ex-namorada e a esconde em Goianira. De acordo a Polícia Militar (PM), a jovem, que não teve o nome revelado, foi raptada em Araguapaz e levada dentro do porta-malas até a região Metropolitana de Goiânia, onde foi resgatada na última segunda-feira, 27, após 20 horas, de cárcere privado. Os policiais registraram o momento em que encontraram a vítima. (Veja ao final da matéria)
De acordo com a PM, a mulher estava em um cômodo no fundo da casa do suspeito. Ela tinha com várias marcas de agressão. No quarto, onde a mulher estava trancada, havia uma marmita no chão, uma banana, uma garrafa de água e uma corda.
As investigações do possível paradeiro da vítima começaram após a família dela notificar a desaparecimento. De imediato, os agentes suspeitaram que o ex-companheiro da mulher poderia estar envolvido no sumiço.
Rapidamente, eles conseguiram localizar o endereço do homem e, então, realizaram um monitoramento por algumas horas. Como não houve movimento, a equipe precisou arrombar o portão para entrar na residência.
Ao entrarem na casa, os policiais encontraram o suspeito e a atual namorada dele. A corporação afirmou que a mulher não participou do sequestro da vítima, mas estava ciente do crime. O homem foi preso em flagrante e a atual mulher encaminhada à delegacia.
Sequestro
O homem cometeu o crime por não aceitar o fim do relacionamento com a vítima, conforme a PM. Ele criou um perfil falso nas redes sociais e marcou um encontro com a ex-mulher em uma praça de Araguapaz. Em um vídeo gravado pela polícia, a vítima conta que chegou na praça de bicicleta e ao ver o ex-companheiro tentou correr.
“Eu corri dele e ele me alcançou, me deu uns murros na cabeça, me jogou no porta-malas e me levou para uma estrada de chão”, relatou.
O homem viajou com a mulher vendada e amarrada por horas, até chegar em Goianira. A mulher contou aos policiais que viveu momentos de terror e achou que seria morta. Após ser liberta, a mulher realizou o exame de corpo de delito, que apresentou escoriações, hematomas e marcas de amarração nas mãos e nas pernas.
“Eu pedia pelo amor de Deus para ele não me matar”, disse.
A vítima já tinha medidas protetivas abertas contra o homem. A polícia acredita que se ela não tivesse a resgatado, ela teria sido morta pelo ex-companheiro.
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