Índia admite disparo acidental de míssil em território do Paquistão

No dia 9, o exército indiano disparou por acidente um míssil em território paquistanês e nesta sexta-feira (11), o Ministério da Desfesa da Índia admitiu o disparo e declarou o ocorrido como  “profundamente lamentável”.

O tipo de míssil diparado não foi identificado e o Ministério das Relações Exteriores do Paquistão apresentou um protesto contra uma violação ao espaço aéreo do país e pediu uma investigação sobre o ocorrido.

O atual diretor-geral das Relações Públicas, major-general Babar Iftikhar, informou em uma entrevista coletiva na última quinta-feira (10) que um “objeto voador de alta velocidade” caiu perto da cidade oriental de Mian Channu, vindo do norte da Índia.

O comunicado indiano reforçou o caso como acidente e disse que o disparo não gerou vítimas:

“Sabemos que o míssil caiu em uma área do Paquistão. Embora o incidente seja profundamente lamentável, também é uma questão de alívio que não houve perda de vidas devido ao acidente”, disse o ministério da defesa indiano.

É de conhecimento público que a índia e o Paquistão já se envolveram em pelo menos três conflitos desde 1947, quase todos em torno da questão da região da Caxemira, dividida entre os dois países. A Índia, é um país maioritariamente hindu, e o Paquistão, país muçulmano e ambos mantêm uma forte presença militar junto à fronteira comum.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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