Índia ultrapassa China e lidera envio de estudantes para universidades dos EUA

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A Índia se tornou o país que mais envia estudantes para os Estados Unidos, segundo dados do relatório Open Doors 2024, levantamento oficial do Departamento de Estado norte-americano sobre educação internacional. O número de indianos matriculados em instituições americanas chegou a 331.602 em 2024, um aumento de 23,3% em relação ao ano anterior, quando eram 268.923.

Com isso, a Índia superou a China, que ocupava o primeiro lugar no ranking até 2023 e agora aparece em segundo, com 277.398 estudantes. A mudança reflete uma tendência de crescimento contínuo da presença indiana no ensino superior dos EUA.

O Brasil também avançou no ranking e passou da 10ª para a 9ª posição, com 16.877 estudantes em universidades americanas — número superior aos 16.025 registrados em 2023.

Completam o Top 10 os seguintes países: Coreia do Sul, Canadá, Taiwan, Vietnã, Nigéria, Bangladesh e Nepal.

As instituições que mais recebem estudantes estrangeiros nos EUA são a Universidade de Nova York (NYU), a Universidade Northeastern, em Boston, e a Universidade de Columbia. Já os estados com maior concentração de alunos internacionais são Califórnia, Nova York, Texas e Massachusetts.

Mudanças nos vistos de estudante

Nesta semana, o Departamento de Estado dos EUA determinou a suspensão temporária de novos agendamentos de entrevistas para vistos de estudante em embaixadas e consulados americanos ao redor do mundo. A medida foi anunciada em um comunicado assinado na terça-feira, 27, pelo Secretário de Estado Marco Rubio.

A pausa ocorre enquanto o governo desenvolve novas diretrizes para ampliar a verificação das redes sociais de candidatos a vistos estudantis. Apesar da suspensão de novos agendamentos, o documento esclarece que compromissos já marcados continuam válidos.

Nos últimos anos, o governo dos EUA tem adotado políticas mais rígidas em relação a estudantes estrangeiros. Durante o governo Trump, dezenas de vistos foram revogados e houve tentativas de impedir a permanência de alunos internacionais em instituições como a Universidade Harvard — uma medida que foi posteriormente barrada por decisão judicial.

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