Índia ultrapassa China e se torna o país mais populoso do mundo

Índia ultrapassa China e se torna o país mais populoso do mundo

Pela primeira vez desde 1950, a Índia venceu a China e se tornou o país mais populoso do mundo. A projeção foi confirmada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que estimou que o país asiático chegou aos 1,428 bilhões de habitantes. 

De acordo com demógrafos das Nações Unidas, a liderança indiana se tornou possível devido ao encolhimento da população chinesa, que chegou ao ápice de 1,426 bilhão de pessoas no ano passado. Atualmente, é estimado que o país tenha cerca de 1,425 bilhão de habitantes. 

No entanto, mesmo com a projeção, a ONU não confirmou a data exata em que a ultrapassagem ocorreu. “O momento exato desta ultrapassagem não é conhecido e jamais será”, diz o diretor da divisão de Demografia da ONU, John Wilmoth. “Existem muitas incertezas sobre os dados.”

Com isto, a lista de países mais populosos do mundo passa a ter um novo formado no top 10, que inclui ainda Estados Unidos, Indonésia, Paquistão, Nigéria, Brasil, Bangladesh, Rússia e México. 

Censo 

Os dados sobre os países mais populosos do mundo tem como base as informações dos censos, ou contagens de pessoas, que normalmente acontecem a cada década.

O último censo da China foi em 2020, onde gráficos demonstraram uma queda percentual na população chinesa. Já o último censo indiano ocorreu em 2021. O censo programado para 2021 foi adiado devido a pandemia do Covid-19.

Sem a contagem real, as pesquisas de amostras preencheram as lacunas para ajudar os demógrafos a entender sobre a população. Segundo o representante do Fundo de População da ONU da Índia, Andrea Wojnar, a agência está confiante em relação aos números da pesquisa ”porque usa uma metodologia muito robusta”.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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